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Domingo, 04 de agosto de 2024

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Antes de reunião com a FIA, times da F-1 mantêm ameaça de abandono

O presidente da Fota (Associação de Equipes da F-1), Luca di Montezemolo, que também preside a Ferrari, declarou nesta sexta-feira que as escuderias da categoria se mantêm unidas contra o regulamento para o Mundial de 2010 e podem deixar o campeonato caso ele não seja alterado.


Os dirigentes das escuderias se encontraram nesta sexta no barco de Flavio Briatore, em Mônaco, para discutir a pauta da reunião com o presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Max Mosley, que será realizada ainda hoje.

A reclamação das equipes é contra o teto orçamentário de 40 milhões de libras que a FIA instituiu para 2010 e que cria regulamentos diferentes aos times que o adotarem e aos que o rejeitarem.

"Foi um bom encontro, e estamos todos unidos. A Fota é agora uma organização com um ponto de vista em comum. Não entraremos no campeonato com essas regras e esse modo de governar [da FIA]. Então temos que discutir a possibilidade de alterar essa situação de uma maneira construtiva, mas claro", disse Montezemolo, segundo a revista "Autosport".

"Todos queremos a F-1, e não algo diferente", completou o presidente da Ferrari, que já disse que sairá do campeonato se o regulamento não for alterado.

Questionado se um possível acordo com a FIA evitaria a saída das principais equipes, Montezemolo disse: "Veremos". "O importante é que a nossa visão do futuro é absolutamente compartilhada", concluiu.

FIA

Max Mosley, por sua vez, declarou ao jornal italiano "La Gazzetta dello Sport" que o campeonato sobreviverá se a Ferrari abandonar a categoria. "A F-1 não será a mesma sem a Ferrari, mas nenhum time é indispensável", comentou.

"A maioria das equipes entende que não podemos gastar como atualmente. A pergunta é: controlaremos os gastos restringindo o trabalho dos melhores engenheiros ou restringindo a quantidade de dinheiro disponível? Para mim, a resposta é clara. Portanto, temos o teto orçamentário."

"Não temos desejo de excluir a Ferrari ou qualquer outra equipe. Na verdade, é o oposto. Nossa preocupação é a sustentabilidade econômica da F-1 e viabilizar a entrada de novas equipes", explicou.
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