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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Esportes

Com liberação do STJD, CBF iniciará Série D no próximo fim de semana

O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Rubens Approbato, confirmou que revogou, na tarde desta quarta-feira, a suspensão da Série D do Campeonato Brasileiro, que havia determinado no último dia 23 de maio. O GLOBOESPORTE.COM obteve a informação de que a CBF iniciará a competição no próximo fim de semana. A entidade prometeu punir os clubes que insistem na Justiça comum.


Approbato afirmou que as ações judiciais de clubes que ainda tentam vagas na Série C em nada interferem na divisão inferior e, por isso, não havia motivo para manter a suspensão. Ele que já comunicou a CBF sobre a decisão. O magistrado tomou a decisão com base em pedido do Santo André, o autor do mandado de garantia que suspendeu os dois torneios em maio, e também com manifestações oficiais da Procuradoria-Geral do STJD e da CBF. A Série D, inicialmente, deveria ter começado no dia 27 de maio.

- Em resumo, tendo em vista que não há mais impedimento para Série D, eu liberei a realização desta competição apenas. Desde já, imediatamente. Em relação à Série C, ainda não é possível autorizar a mesma coisa porque há ações na Justiça que podem interferir no torneio. Nenhuma das medidas judiciais ainda existentes altera a Série D. Eu já comuniquei a CBF. Se ela tiver condições de começar já neste fim de semana, não há problema - explicou Approbato.

A ação judicial que ainda trava o início da Série C é movida pelo Treze da Paraíba que, ao contrário de Araguaína e Rio Branco, não concordou em encerrar o litígio. O Brasil de Pelotas também tenta vaga na competição mas, no momento, não há nenhuma medida que obrigue a CBF a incluir o clube na Série C, como existe em relação ao Treze. O clube gaúcho informou que não pretende paralisar a competição se ela for iniciada antes que ele consiga reaver o direito de disputar a Série C, mas persistirá com o processo na Justiça comum e, se tiver comprovado o seu direito, deverá pedir ressarcimento financeiro à CBF. A entidade, por sua vez, comunicou através do presidente José Maria Marín que tomará todas as medidas para punir os clubes que não acataram as decisões da Justiça desportiva.
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