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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Cortado de Londres, cavaleiro diz que não sabia que analgésico era doping

Após um mês do corte para as Olimpíadas por doping, o cavaleiro Gustavo Pagoto explicou pela primeira vez os motivos que tiraram ele e o irmão, Marcelo Pagoto, dos Jogos de Londres. A equipe de hipismo participou da competição com um...

Após um mês do corte para as Olimpíadas por doping, o cavaleiro Gustavo Pagoto explicou pela primeira vez os motivos que tiraram ele e o irmão, Marcelo Pagoto, dos Jogos de Londres. A equipe de hipismo participou da competição com um atleta a menos, já que o titular Renan Guerreiro foi vetado por uma lesão no cavalo Kenny e os irmãos, que eram os reservas, foram suspensos.


- Tomamos um analgésico para dor de cabeça depois de um torneio onde tínhamos pego chuva e estávamos um pouco resfriados. Não sabíamos que era doping. Foi uma sequência de erros cometidos pela gente e também pela federação que não passou a lista de medicamentos permitidos - afirmou Pagoto.

O resultado de exames feitos em amostras coletadas em abril, durante uma prova realizada em Colina (SP), acusou doping pela presença da substância isometepteno.

O analgésico é proibido pela Federação Equestre Internacional (FEI) desde 2008 por conter cafeína. Os cavaleiros de Pirassununga ficarão suspensos da modalidade por nove meses, além de pagar uma multa. Para Gustavo Pagoto, a medida é muito rígida, já que o medicamento não influi no desempenho dos atletas.

- Infelizmente o regulamento tem algumas falhas, como um comprimido para dor de cabeça tirar alguém de uma Olimpíada. É sábido, e essa foi a alegação durante toda a nossa defesa, que não existe ganho de rendimento com esse remédio. Nós fomos os primeiros a serem punidos por uso desse medicamento no nosso esporte.

Mesmo longe das competições, o cavaleiro foca agora na preparação para alcançar uma vaga para as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, e promete ficar mais atento ao que pode ser consumido antes das competições internacionais.

- Jogamos quatro anos de preparação e treinamentos no lixo por causa de um comprimido para dor de cabeça. Da próxima vez, antes de enviarem a lista de medicamentos proibidos, vamos cobrar a Federação. Sem dúvida é uma lição que levaremos para o resto da vida – completou Pagoto.
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