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Sábado, 03 de agosto de 2024

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Convicto do próprio critério, Muricy diz que até Pelé seria banco como Borges

Borges não deve ser titular novamente Ao saber das declarações de Borges, que estava insatisfeito por ter começado no banco contra o Cruzeiro , na última quarta-feira, o técnico Muricy Ramalho logo disse, após o jogo, que gostava de jogador que não se acomodava. Nesta sexta-feira o treinador do São Paulo voltou a dizer que considerou o desabafo do atacante normal. Mas explicou que seguiu um critério para escolher Dagoberto e Washington como titulares. Borges poderia ser até o Pelé que não começaria, justificou o comandante.


- Na semana do jogo contra o Palmeiras esperei o Borges para ser titular, mas ele estava com dor de cabeça, não poderia jogar, e respeitei. Ele ficou o fim de semana em casa, descansando. Segui um critério e sou justo. O Dagoberto e o Washington jogaram muito bem. Pode ser o Pelé, se os outros dois que entraram foram bem, não tem jeito, é o critério. Sei que o atleta fica chateado, eu também era assim quando jogava. Mas não rasgo dinheiro, o colega foi bem - explicou o treinador.

Perguntado se Dagoberto e Washington também agradaram contra o Cruzeiro, Muricy disse que sim, deixando no ar a possibilidade de Borges seguir como reserva neste domingo, também contra os mineiros, no Morumbi, pelo Brasileiro. De qualquer forma, o comandante não viu maldade nas declarações do camisa 17, pois se fosse diferente, o atleta já estaria cortado.

- Sou o tipo de treinador que se vejo maldade, o cara nem concentra. Não tem esse papo de sentimento, não tem mais ou menos. Se erra não é nem relacionado. Eu não trabalho com gente ruim, e olha que tem um monte no futebol. Ele falou que nos respeita, foi tranquilo. Não vamos precisar conversar a respeito, já falei com ele em outras ocasiões.

Logo após o jogo de quarta, Borges chegou a deixar no ar que repensaria se deveria renovar o contrato com o São Paulo em dezembro ou se deveria tentar o futuro em outro clube. O treinador preferiu não opinar sobre isso, mas ressaltou que o Tricolor é maior do que jogadores e treinadores.

- Isso é coisa particular, problema dele, cada um tem seu contrato e sua vida. Eu que trouxe ele para cá, tive até que discutir com alguns. Mas esse negócio de brecar jogador nunca fiz, não fico chorando. Disseram que o São Paulo acabou uma dez vezes, saiu Mineiro, Josué, mas o clube não acaba. Isso aqui é muito grande, tem história. O Borges é livre e tem que escolher o que vai fazer, mas claro que a pessoa não tem que ficar falando - acrescentou o técnico, em tom de conselho.
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