A tática não é das mais novas, mas ainda é muito utilizada pelo Palmeiras. Na crise, chama o Marcos. Se por um lado o atleta se aposentou no começo do ano e não pode mais ajudar dentro de campo, longe dele o atleta continua dando seu apoio e tendo participação ativa nos bastidores do clube.

"Convocado" para compor a delegação do Verdão, Marcos foi ao hotel em que a delegação alviverde pela manhã, almoçou com os jogadores e seguiu com o time para o Pacaembu. Na chegada da equipe ao estádio, até mesmo o técnico Narciso destacou a importância da presença do ex-camisa 12 entre os companheiros.

Apesar de toda a força, o eterno ídolo dos palmeirenses nada pode fazer. Fora de campo, sofreu ao lado de César Sampaio nos camarotes do Pacaembu e deixou o local desolado após a derrota por 2 a 0 para o Corinthians. Ao falar rapidamente sobre a fase do time, Marcos lamentou as chances desperdiçadas.
A bola do pessoal bate na trave e entra, a nossa bate e sai. Está difícil"
Marcos

– A bola do pessoal bate na trave e entra, a nossa bate na trave e sai. Está difícil, viu – disse o ex-jogador.

Na principal chance para o Verdão, Henrique aproveitou cruzamento de Marcos Assunção, ganhou dos rivais pelo alto e cabeceou com perigo, no fim do primeiro tempo. A bola tocou na trave, correu a grande área e saiu pela linha de fundo. Do outro lado, no começo do jogo, Romarinho se aproveitou de bobeada de Juninho, bateu cruzado e contou com toque na trave antes de vencer Bruno.

– A gente está tentando, a bola bate na frente e entra. A nossa bate, corre o gol e não entra. É difícil pra c... Mas tem de ter calma neste momento – declarou Bruno, sucessor de Marcos no gol palmeirense.