Novo vice-presidente de futebol do Botafogo, Chico Fonseca foi apresentado nesta sexta-feira aos jogadores antes do treinamento no campo anexo do Engenhão. Engenheiro, ele já trabalhou na gestão de outros presidentes e ocupava a vice-presidência de patrimônio do clube. Agora, inicia uma etapa diferente em sua trajetória, que começou como nadador.

Chico já vai viajar com o grupo neste sábado para Salvador, onde o Botafogo enfrentará o Bahia no dia seguinte, pelo Campeonato Brasileiro. Confiante no trabalho que pode fazer ao lado do gerente de futebol Anderson Barros, ele espera sucesso em mais um desafio.

- Estou começando cheio de gás. A vice-presidência de futebol estava vaga desde a saída do André Silva, com o Maurício Assumpção acumulando a função. Tenho uma relação boa com todos no clube e o presidente achou que eu fosse capaz de conduzir o trabalho. Sou movido a desafios e aceitei. Enfim, vamos tocar com continuidade - disse Chico, em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.
Faço obras como qualquer benemérito já ajudou. É assim em todos os clubes. Sempre servi, nunca me servi do Botafogo. Não tenho essa visão mesquinha. Fiz várias obras no Botafogo sem ser remunerado, até dando dinheiro. "
Chico Fonseca

A oposição questionou a escolha de Chico para o cargo, citando a falta de experiência no futebol e o fato de participar de obras no clube como engenheiro. Ele rechaçou as críticas e garantiu ser capaz de ajudar a conduzir o futebol no momento em que o time está na sexta colocação no Campeonato Brasileiro, em busca de uma vaga na Taça Libertadores do ano que vem.

- Sou dirigente há 16 anos. Nunca militei no futebol, mas penso no esporte de forma profissional e vejo o Botafogo muito desenvolvido nessa área. Preciso observar, caminhar com o pessoal e tentar ajudar no que for possível. É um cargo complicado - comentou Chico.

O novo vice de futebol lembrou que já participou das gestões de José Luiz Rolim, Bebeto de Freitas, e colaborou com Carlos Augusto Montenegro no passado. Ele chegou a fazer a reforma do Caio Martins para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro de 2003, quando o Botafogo voltou para a elite do futebol no país.

- Tenho experiência no esporte. Sou ex-atleta da natação e fui dirigente de esportes aquáticos por 12 anos. Sou vencedor na minha vida profissional, pessoal e dentro do clube. Faço obras como qualquer benemérito já ajudou. É assim em todos os clubes. Sempre servi, nunca me servi do Botafogo. Não tenho essa visão mesquinha. Fiz várias obras no Botafogo sem ser remunerado, até dando dinheiro. Fiz a do Caio Martins quando o Botafogo precisou jogar lá e só fui receber três anos depois sem juros e correção - afirmou Chico Fonseca.