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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Serginho e Átila Abreu relembram dificuldades por causa da altura

Foto: (Foto: divulgação / FIVB)

Serginho em ação pelo Brasil

Serginho em ação pelo Brasil

Há uma frase que diz que cada pessoa é do tamanho dos seus próprios sonhos. O de Sérgio Dutra Santos era ser jogador de vôlei. Mas o 1,84m de altura já eram insuficientes. O que faltava em Serginho sobrava para Átila Abreu. Já na adolescência a expectativa era a de que ultrapasse os 2 metros de altura. Péssimo para quem quer levar a vida pilotando carros. E que tinha como principal objetivo correr na Fórmula 1. Fez um tratamento para não crescer mais. Ficou com 1,92m. A F-1 não veio, mas a Stock Car apareceu para suprir o desejo pela velocidade.


- Com 1,84m ser um atacante seria difícil. Para os padrões do vôlei sou um anão. A regra do líbero veio em boa hora – afirmou Serginho no “Linha de Chegada”.

Em 1997 foi criada uma nova posição no vôlei. O líbero é um jogador cuja atuação é jogar somente no fundo de quadra no lugar de um dos jogadores de fundo e ele é especializado nos fundamentos de recepção e defesa.

Serginho já tinha deixado as quadras e estava trabalhando com um vizinho colocando papel de parede quando um ex-companheiro o contou da novidade e o chamou para um teste no São Caetano. Seria a revolução em sua vida. Em pouco tempo ele já era o melhor do mundo na posição. Mas não foi fácil.

- Eu corri atrás do meu sonho. Mas me dedico todos os dias. A gente tenta reproduzir nos treinos o que acontece nos jogos, mas é impossível. Só que se eu consegui, qualquer um consegue. Basta acreditar – afirma o jogador, bicampeão do mundo e campeão olímpico.

Átila Abreu partiu ainda adolescente para a Alemanha na tentativa de engrenar na carreira de monoposto. Lá ele viu que a altura seria um impeditivo para a sua carreira. E resolveu parar por uns tempos. Como no caso de Serginho, foi um amigo que o resgatou para o seu sonho de infância.

- Corro de Kart desde os 7 anos. Mas por causa da altura eu resolvi parar por dois anos, fui trabalhar nas empresas da família. Aí o Djalma Fogaça foi me convencer a voltar a correr. Ser baixo ajuda. Em uma categoria como a F-1 isso influencia, mas na Stock Car não – falou o piloto, que hoje briga por títulos na principal categoria do automobilismo brasileiro.

Mas nem tudo são flores. Com a quantidade de treinos limitada por questões orçamentárias, ele recorre ao kart para manter a forma. Só que não basta ter os reflexos apurados.

- Tem que ter concentração. O carro da Stock é muito quente, chega a 60°C e essa temperatura desgasta mentalmente. A parte mental é muito importante e você não pode errar – ressaltou Átila.

Mas se não conseguiu realizar o sonho de pilotar na F-1, pelo menos Átila tem boas lembranças da época em que preambulou pela Europa correndo. Lá ele foi companheiro de Sebatian Vettel.

- O Vettel foi um grande companheiro, a gente se dava muito bem. Ensinei funk para ele, ensivava umas besteiras para ele e quando a minha família ele conversava pensando que estava sendo educado, mas estava falando só besteira - diverte-se Átila. Ele diz que o sucesso não subiu à cabeça do ex-companheiro.

- Dava para ver na época que ele ia ser um grande piloto. Ele tinha um apoio da Red Bull desde os 8 anos, tinha apoio do Schumacher. Encontrei com ele na F-1 e ele continua sendo a mesma pessoa - finalizou Átila.

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