O presidente da Uefa, Michel Platini, explicou nesta sexta-feira que proibir a propriedade de direitos de jogadores por terceiros é "uma questão de ética" e se mostrou totalmente disposto a fazer o necessário para que esta prática acabe.

"Não estamos no século XVI ou XVII quando existia a escravidão. É uma questão de princípios, de ética, de moral, devemos acabar com esta prática que é nociva para o futebol", assinalou Platini em um encontro com jornalistas na sede da UEFA.

O Comitê Executivo da UEFA decidiu ontem em sua reunião ordinária proibir esta prática após um período transitório de três ou quatro anos.

"É algo que vem da América do Sul e que começa a se instalar aqui e não devemos aceitá-lo", disse.

A UEFA quer que a Fifa adote normas para proibir esta prática. "Mas se a Fifa não nos der resposta, nós veremos a maneira de implementar essas proibições", concluiu.