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Com nova presidência, CBF começa a valorizar estaduais

13 Jan 2013 - 18:43

Da Redação - Max Aguiar - Especial para Olhar Direto

José Maria Marin

José Maria Marin

Patinho feio no calendário do futebol brasileiro – especialmente nos Grandes Centros -, os campeonatos estaduais ganharam musculatura com a chegada, em 2012, da dupla José Maria Marin e Marco Polo Del Nero ao comando da CBF.


Se o desejo do antecessor de Marin, Ricardo Teixeira, era diminuir o espaço dos Estaduais – para valorizar os regionais, a Copa do Brasil e o Brasileiro -, o novo comando descarta esvaziá-los. Com exceção de Roraima e Amapá, que ainda discutem o formato da competição, os outros 25 campeonatos têm início entre janeiro e março. Alguns, como o Cearense e o Paraibano, já começaram no fim de semana passado.

“Não há projeto de mudança de calendário. Num país com dimensões continentais, temos de pensar com a nossa realidade e valorizar as rivalidades regionais”, disse Marin, em São Paulo, no meio desta semana, durante evento em que apresentou o patrocínio conjunto de uma montadora de veículos, para 20 dos 27 Estaduais.

Articulado por Del Nero, presidente da federação paulista e potencial candidato a suceder Marin, o patrocínio auxilia federações de pequeno porte, como as de Norte, Centro-Oeste e parte do Nordeste, que receberão de uma vez valores que podem chegar à metade de suas receitas brutas em um ano.

“É um valor que ajuda. É um bom início para que os campeonatos sejam mais rentáveis”, disse o presidente da federação de Mato Grosso, Carlos Orione.

Ricardo Teixeira queria que a CBF cuidasse apenas da seleção brasileira e que os campeonatos realizados no Brasil fossem gerenciados pelos clubes participantes. Entre as propostas estava a mudança que tornaria o calendário brasileiro semelhante ao europeu, com início de temporada no meio do ano.

Isso poderia acabar com os Estaduais e, consequentemente, falir a maioria das federações que têm nas competições locais sua principal fonte de receita no ano.

Os regionais seriam ressuscitados, mas excluiriam times de menor expressão. A Copa Nordeste, por exemplo, é rentável, pois tem rivalidade entre os Estados e boa cota de TV. Já a realidade no Norte e no Centro-Oeste favorece apenas as rivalidades locais.

A Copa do Nordeste fará com que vários Estaduais da região comecem desfalcados, e com regulamentos criativos.
Em Pernambuco, Sport, Náutico e Santa Cruz apenas jogam na segunda fase. Na primeira, nove times duelam por vaga na Copa do Brasil-2014.

No Ceará, nove equipes atuam na primeira fase. O melhor leva dois pontos, o vice, um. E os seis primeiros se classificam à segunda, com Ceará e Fortaleza, zerados.

Em Mato Grosso a situação é igual para todos os clubes. Aqui todos os times começam com situação idênticas e todos com condições de título, mesmo estando na Série C, como é o caso de Cuiabá e Luverdense.
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