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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Assunção quer gols de faltas, mas 'deixa' artilharia para Neymar

Quando Marcos Assunção foi confirmado como reforço do Santos para 2013, muitos torcedores do Peixe esfregaram as mãos. Afinal, se por um lado o volante é conhecido pela precisão nas cobranças de falta, por outro o Alvinegro conta com Neymar, que é rotineiramente caçado pelos rivais. No Brasileirão do ano passado, nas 17 vezes que esteve em campo, o camisa 11 sofreu 116 faltas (média de 6,82 por jogo).


Assunção, no entanto, rechaça a ideia de que possa ganhar o papel de goleador, apesar do "apoio" que terá das faltas que Neymar sofrerá na temporada. Embora admita a expectativa de fazer gols e dar assisências, o volante prefere deixar nos pés do próprio camisa 11 a função de goleador da equipe.

- Não quero ser artilheiro. Já temos o Neymar, deixa ele fazer os gols (risos), tornar-se o melhor do mundo. O que desejo é ajudar a equipe, ser útil, continuar fazendo o que sempre fiz na carreira e, de alguma forma, ajudar a equipe. Não vou lutar para ser atilheiro, mas para fazer as coisas certas - disse.

No ano passado, Assunção marcou 10 gols nas 47 partidas que esteve em campo pelo Palmeiras - só o atacante Hernán Barcos, com 28 gols, foi mais vezes às redes que o volante. Para se ter uma ideia, o vice-artilheiro do Santos em 2012, Alan Kardec (que é centroavante e ficou na Vila Belmiro durante o primeiro semestre), fez só um gol a mais que ele.

Nas duas passagens anteriores pelo Santos (1995 a 1997 e 1998 a 1999), Marcos Assunção fez 111 jogos, com 24 gols marcados. Em termos de bolas na rede, o melhor desempenho foi registrado na segunda experiência com a camisa santista, quando marcou 21 gols em 78 partidas (média de 0,27), com destaque à atuação no empate em 3 a 3 com o Bahia, em 1998, quando fez os três tentos santistas no confronto (todos em lances de bola parada).

A especialidade nas cobranças de falta, aliás, é algo que Assunção aprimora desde a primeira experiência no Santos. Já naquela época, de acordo com o volante, ele já passava horas treinando o fundamento buscando encontrar um atributo que lhe desse um diferencial na carreira.

- Tudo é treino. Quando cheguei aqui, não batia tantas faltas, não fazia tantos gols. Mas a partir do momento que você treina muito, você começa a entender até o movimento dos goleiros. Treinei muita para que pudesse chegar no jogo com a confiança de que pudesse fazer o gol e ajudar equipe. Sabia que seria volante, mas que precisaria fazer um algo mais para aparecer. No mundo, você quase não vê volante batendo falta, escanteio. É sempre o camisa 10, o craque do time, mas na minha carreira, quis fazer disso (cobrança de falta) o diferencial - finalizou.
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