Olhar Direto

Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Notícias | Esportes

Nobre descarta usar patrimônio para quitar salários atrasados no Verdão

Nobre descarta usar patrimônio para quitar salários atrasados no Verdão
A situação financeira do Palmeiras não é fácil. Nem bem assumiu o cargo de presidente e Paulo Nobre já ficou sabendo que seu antecessor, Arnaldo Tirone, antecipou 50% do orçamento destinado ao clube em 2013. Mesmo assim, o elenco tem sérias carências e muitos jogadores estão com salários atrasados.


Os débitos foram confirmados pelo novo mandatário, que pediu paciência aos atletas para poder solucionar os problemas deixados pela gestão passada.

– Existem algumas pendências. Não podemos esconder isso, não vamos falar mentira ao torcedor. Não importa se é salário, direito de imagem ou bicho. Jogador precisa estar com o pagamento em dia para ser cobrado e hoje isso não acontece. Vamos trabalhar para equacionar essas situações o mais rápido possível – ressaltou o dirigente.

Do elenco atual, o zagueiro Henrique é um dos atletas que tem valores a receber. O volante Marcos Assunção, que não renovou contrato, espera pelo pagamento de algumas pendências, existentes desde o ano passado. Como o dinheiro está curto, Paulo Nobre tem se mexido para que alguma receita entre nos cofres do clube.
O clube não pode ser refém de seus dirigentes. O clube deve sobreviver por si só. Não vou colocar dinheiro nenhum"
Paulo Nobre

– Estamos procurando alternativas. Estive na Federação Paulista conversando com o Marco Polo Del Nero e depois conversei com a Rede Globo, que detém os direitos de transmissão. Um jogador é como qualquer trabalhador, tem contas a pagar, obrigações a cumprir. Na conversa que tive com eles, pedi um pouco de paciência que iremos resolver tudo – afirmou.

Uma coisa é certa: Paulo Nobre não vai usar seu patrimônio pessoal para colocar as finanças do Palmeiras em dia. Ele fez isso quando era vice-presidente em 2007. Com seu dinheiro e doação de amigos, foram feitas obras na Academia de Futebol, como a construção da sala de imprensa. Outros dirigentes, como Marcelo Teixeira, no Santos, e Alexandre Kalil, no Atlético-MG, tomaram tal iniciativa.

– Quando eu fui vice-presidente, eu me comprometi comigo mesmo a não colocar o meu patrimônio pessoal e errei. As reformas que eu realizei aqui foram feitas por doações de palmeirenses ilustres. Eu coloquei dinheiro em momentos que tinha de pagar atraso de salário e bicho. Isso é um erro. O clube não pode ser refém de seus dirigentes. O clube deve sobreviver por si só. Não vou colocar dinheiro nenhum. Vou trazer a minha experiência profissional para cá – explicou.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
Sitevip Internet