Após mais de uma semana treinando na Academia de Futebol, o meia cuiabano Ronny enfim foi apresentado pelo Palmeiras nesta sexta-feira e já está com a documentação regularizada e à disposição para estrear neste domingo, contra o Mogi Mirim. O jogador foi revelado pela projeto Bom de Bola e Bom de Escola, passou pela Escola do Gaúcho e defendeu as equipes de base do Cuiabá, de onde se transferiu para o Criciúma e de lá para o Figueirense.

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“O Figueirense me deu a oportunidade e fiz muitas coisas lá, mas ficou no passado. O foco é o Palmeiras. Agora é uma guerra nova”, afirmou, recusando-se a dar detalhes do afastamento. “Nem gosto de tocar muito nessa conversa. Foram coisas fora de campo que não dependeram só de mim, não foi só a minha culpa. Tiveram coisas fora que nunca falei na imprensa e não quero falar agora. Ficou no passado.”, declara sobre a passagem pelo antigo time.

E é o que Paulo Nobre espera, como o próprio presidente disse ao lhe dar a camisa. “Ronny, seja bem-vindo, e honre muito essa camisa. Isso é a coisa mais importante para o Palmeiras. Nós, dirigentes e torcedores, queremos essa camisa suada, honrada. E tenho certeza de que você vai fazer isso”.

Risonho, o jogador, emprestado por um ano ao Palmeiras, entendeu o recado. “A torcida que tanto gosta do Palmeiras vai pressionar se o time não ganhar, sabemos disso, mas com as vitórias, e o torcedor vendo que estamos lutando, eles vão nos apoiar como sempre fizeram”, apostou.

O respeito à história do clube ele tentou demonstrar. “Independentemente da série em que o Palmeiras esteja, todo jogador quer ser conhecido nacional e mundialmente vem porque o Palmeiras abre a porta. É um orgulho estar aqui”, afirmou, avisando que mesmo a reserva não será problema.

“Sou meia-atacante, e o Palmeiras e o treinador sabem disso, o Gilson Kleina me conhece muito bem. Vim para ser titular, mas o treinador que decide. Estou muito feliz de estar aqui e ter a oportunidade de estar com a camisa do Palmeiras. Estou muito orgulhoso por vestir esse manto”, discursou.