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Domingo, 21 de julho de 2024

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Patrocinador master publica rescisão, e Vasco se diz surpreso com atitude

Foi com surpresa que o Vasco recebeu nesta quinta-feira a notícia da publicação da rescisão do contrato com a Eletrobras, registrada no Diário Oficial da União no dia 13 de fevereiro. O vínculo, assinado em 2009, era válido até junho deste ano e rende ao clube cruz-maltino pouco mais de R$ 16 milhões anuais, pagos em parcelas semestrais.


- Não sabemos de nada. Só vou me pronunciar quando o Vasco for notificado - afirmou o vice jurídico Aníbal Rouxinol.

Alegação fiscal e Nissan na mira

De acordo com a publicação no Diário Oficial, a Eletrobras alega que o Vasco não cumpriu o dever de regularizar sua situação fiscal e, assim, a empresa decidiu instaurar um processo administrativo para a rescisão de contrato. A verba sempre atrasava pelo fato de o clube não obter as certidões negativas em tempo. Em comunicado oficial, a Eletrobras confirmou a rescisão e a multa ao Vasco, que será de R$ 392 mil.

"Por determinação da Justiça, a Eletrobras depositou em juízo a última parcela do contrato de patrocínio com o C.R. Vasco da Gama, em favor do Sindicato dos Empregados em Clubes, Estabelecimentos de Cultura Física, Desportos e Similares no Estado do Rio de Janeiro. O valor do depósito foi de R$ 8.017.622,00 Deste valor já foi descontada a multa, 0,7% sobre o valor total do contrato, aplicada devido ao descumprimento de diversas obrigações contratuais, as quais também ensejaram a rescisão do contrato entre a empresa e o clube", explicou a Eletrobras ao GLOBOESPORTE.COM.

A estatal vem realizando cortes de custos em diversos setores e já deixara claro que não poderia manter o acordo nos moldes atuais. A diretoria carioca, então, sonhava manter a parceria sob outro compromisso, provavelmente na manga, com valores bem menores. Para a parte principal da camisa, a montadora japonesa Nissan está apalavrada e deve assumir.

O Vasco ainda vai definir se mantém a marca estampada no jogo de domingo, contra o Duque de Caxias, em Macaé.

- Pode ser que haja uma cobrança que caiba recurso. Então não vamos precipitar as coisas - disse Aníbal Rouxinol.
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