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Domingo, 21 de julho de 2024

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Bellucci compara tênis ao futebol, mas diz que queria time para 'dividir peso'

Após ser derrotado na segunda rodada do Aberto de Tênis do Brasil, Thomaz Bellucci, número 38 do ranking, deixou a quadra do ginásio do Ibirapuera sob vaias dos compatriotas. Sozinho, tentava explicar na saída a razão do desempenho...

Após ser derrotado na segunda rodada do Aberto de Tênis do Brasil, Thomaz Bellucci, número 38 do ranking, deixou a quadra do ginásio do Ibirapuera sob vaias dos compatriotas. Sozinho, tentava explicar na saída a razão do desempenho abaixo do esperado em sua terra natal. Difícil dar justificativas à torcida que, segundo ele, é muito exigente. Acostumados com títulos no futebol, os brasileiros cobram mais. Para Belllucci, a frustração no tênis, muitas vezes, é parecida com a sentida dentro dos gramados. A diferença é que, em quadra, não há com quem dividir a responsabilidade.


- Acabamos entendendo mais o que cada atleta profissional passa dentro da quadra ou, nesse caso, do campo. Mas, por outro lado, cada modalidade tem sua peculiaridade: o futebol tem esse aspecto de se tratar de um grupo em que há vários companheiros para te ajudar quando você não está num dia bom. Há dias que, definitivamente, não seria ruim ter outros dez para dividir o peso e dar uma ajuda - brincou, em entrevista ao site oficial da Fifa.

Thomaz Bellucci é filho de palmeirenses. Por isso, carrega o time paulista no coração, mas não com fanatismo. Apesar de acompanhar os resultados, o tenista diz que não assiste às partidas do Verdão no estádio, nem fica triste com a derrota. Em seu esporte, ele está acostumado a disputar muito torneios em apenas um ano.
Jogamos torneios quase toda semana e, claro, apenas em uma minoria saímos campeões"
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- A vida de tenista ajuda a encarar as coisas assim. Jogamos torneios quase toda semana do ano e, claro, apenas em uma minoria, saímos campeões. A vida tem que seguir - relatou.

O futebol, inclusive, é um dos assuntos preferidos dos tenistas, garante Bellucci. O número 1 do mundo, Novajk Djokovic, foi até o San Siro para acompanhar a vitória do Milan por 2 a 0 sobre o Barcelona, na Liga dos Campeões, durante a semana.

Para o paulista, a paixão é a Copa do Mundo. E os outros atletas também gostam de discutir o assunto. Na última competição, por exemplo, em 2010, na África do Sul, os espanhóis, campeões nos gramados, aproveitaram para tirar sarro.

- É o momento em que nossa atenção se concentra e em que você consegue acompanhar tudo, não importa onde esteja. Na última, estávamos em Wimbledon. Cada vez que tinha jogo do Brasil, procurávamos um restaurante com televisão. O pessoal tira muito sarro. A sala de jogadores fica monopolizada. Os espanhóis, depois que ganharam, ficaram insuportáveis, dizendo que são os melhores - comentou Bellucci.

O brasileiro que, depois de Guga, foi o segundo melhor colocado na história do ranking da ATP, tendo chegado ao 21º lugar, revela ainda que prefere não se arriscar com a bola nos pés. A exigência física do tênis o deixa cansado, além do medo de sofrer qualquer lesão. Quem se diverte nas peladas, garante, são os técnicos.

- Entre os treinadores acontecem peladas o tempo todo. E, de vez em quando, os jogadores participam. Mas tem que ser uma coisa descontraída, porque ninguém pode se machucar. Fica ica ruim entrar na quadra mal e ter que usar a pelada como desculpa - concluiu.
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