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Domingo, 21 de julho de 2024

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Promotoria pede exame em menor corintiano por lesão na mão direita

Depois de assumir oficialmente na última segunda-feira, na Vara da Infância e Juventude de Guarulhos, a autoria do disparo de sinalizador que matou o boliviano Kevin Espada, de 14 anos, durante o empate por 1 a 1 entre San José e Corinthians, pela Libertadores, o menor passou por exame de corpo de delito.


Segundo o advogado da Gaviões da Fiel, Ricardo Cabral, o menor foi encaminhado para o exame a pedido do promotor Gabriel Rodrigues Alves. Ainda de acordo com o advogado, H. A. M tem um ferimento na mão direita, que teria sido provocado no momento em que ele teria disparado o sinalizador.

- Assim que saímos do depoimento, nós fomos ao Instituto Médico Legal (IML) para que o menor passasse por exame de corpo de delito. Foi constatada uma lesão na mão direita dele, muito provavelmente por conta do disparo do sinalizador. O promotor, então, pediu o exame – explicou Cabral.
Assim que saímos do depoimento, nós fomos ao Instituto Médico Legal (IML) para que o menor passasse por exame de corpo de delito"
Ricardo Cabral, advogado

O resultado do exame de corpo de delito será enviado pelo IML à promotoria do Ministério Público. E pode, segundo o advogado, ajudar os 12 corintianos detidos na Bolívia por conta da morte do garoto Kevin Espada, de 14 anos. A expectativa, aliás, era que com a confissão do menor eles fossem libertados.

- Por via de consequência, o resultado do exame de corpo de delito do menor pode ajudar os 12 que estão lá na Bolívia. O menor alega que se machucou quando disparou o sinalizador. E o exame vai dizer se foi ou não. Essa prova não é contra ele, mas sim parte da nossa estratégia de defesa – acrescentou o advogado.

Antes confiante de que os 12 corintianos poderiam ser liberados da prisão na Bolívia mais rapidamente, Cabral já admite demora maior no processo.

- Depois do depoimento do menor, o promotor deve manar uma cópia para a Bolívia e pedir as informações do processo. Mas isso demora, porque é feito por carta rogatória, envolve o ministério das relações exteriores... Estou estudando uma nova estratégia para acelerar esse processo – finalizou Ricardo Cabral.
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