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Domingo, 21 de julho de 2024

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Na seleção, Thiago Silva afirma: ‘Estou preparado para ser o capitão na Copa’

Na dura escalada da vida, Thiago Silva sobe a montanha e já enxerga o topo. Em 2014, então aos 29 anos, poderá disputar sua segunda...

Na dura escalada da vida, Thiago Silva sobe a montanha e já enxerga o topo. Em 2014, então aos 29 anos, poderá disputar sua segunda Copa do Mundo, a primeira como titular, justamente no Brasil. A não ser que escorregue pelo caminho, é um dos concorrentes à faixa de capitão, no retorno do Mundial ao país depois de longos 64 anos.


Entre a partida de segunda-feira, contra a Rússia, sua primeira sob o comando de Luiz Felipe Scolari, e a possibilidade de se tornar o capitão do hexa, o zagueiro terá bons desafios pela frente: consolidar o PSG como um dos grandes da Europa e superar a desconfiança que os brasileiros ainda têm quanto à seleção.

Como foi perder os últimos jogos pela seleção e pelo PSG por causa da lesão?

É uma situação que não gostamos, tira nossa rotina de jogos e coletivos. Vivo intensamente cada momento e estávamos nos consolidando no Francês e às vésperas de jogar fases decisivas da Liga dos Campeões. Voltei a tempo de disputar o segundo jogo das oitavas e a reta final do Francês de aproxima. É o momento certo para crescer com o time.

Como encara a oportunidade de trabalhar com Luiz Felipe Scolari?

A expectativa é a melhor possível, pois acompanhei pela TV a conquista do Mundial de 2002. Sua experiência será importante para alcançarmos nossos objetivos.

Chegou a ser uma surpresa para você a saída de Mano Menezes?

Foi uma surpresa para todos. Mas acredito que o trabalho do Mano terá continuidade e todos sabem da importância que ele teve após a Copa de 2010. O sucesso do time no Mundial de 2014 também terá a participação de Mano Menezes.

A poucos meses da Copa das Confederações, como vê o Brasil em relação à Espanha?

A Espanha e também a Alemanha são seleções formadas há mais tempo, com uma base pronta. Estamos no meio de um trabalho de renovação e consolidação. Temos tempo ainda para o Mundial. Para a Copa das Confederações, nem tanto. Mas jogaremos em nosso país e vejo esta competição como uma oportunidade de fazer a torcida abraçar de vez a seleção rumo a 2014.

Consegue medir a responsabilidade que terá caso seja confirmado como capitão do time em uma Copa do Mundo no Brasil?

É uma responsabilidade enorme e seria uma honra para mim, com certeza. Mas eu estou preparado e construí minha carreira pensando neste momento.

Como tem sido o convívio com o Lucas no PSG? Ele evoluiu depois de ir para a Europa?

Lucas é aquele jogador diferenciado, que jogaria em qualquer equipe do mundo. Nossa convivência tem sido ótima e estou sempre o ajudando no que ele precisa em relação à adaptação ao futebol europeu. Depois desses anos jogando aqui (no Milan e no Paris Saint-Germain), fico feliz com esta oportunidade de passar minha experiência para alguém tão promissor como o Lucas. Ele tem evoluído a cada jogo e tenho certeza de que fará história no PSG.

Muitos falam que Neymar deveria fazer o mesmo e sair do Brasil. Você acha que ele poderia evoluir mais no exterior?

Este é um assunto muito pessoal do jogador e sabemos que cada um pensa de uma maneira. No meu caso, como atuo no setor defensivo, evoluí bastante atuando no futebol italiano, uma escola conhecida pelos detalhes defensivos, de marcação.

E como parar o time do Barcelona? Você vai enfrentá-lo de novo. Na Liga dos Campeões passada, foram quatro jogos...
O entrosamento e a posse de bola são as principais características do Barcelona. Acredito que a equipe que pretende ganhar deles precisa neutralizar estes pontos fortes. O erro deve ser zero, pois qualquer vacilo pode ser fatal contra eles. As nossas bolas paradas também podem ser um caminho para a classificação.

Encará-los já nas quartas de final da Liga dos Campeões: sorte ou azar?

Não podemos dizer que foi sorte. Seria uma mentira. Mas não podemos ficar nos lamentando e temos de entrar em campo sabendo que podemos escrever nosso nome na história. Nosso projeto é de sermos os melhores da Europa a médio prazo. Quem sabe não conseguimos nosso objetivo logo no começo do trabalho?

Muito se espera do PSG, por tudo que foi investido. Esses dois jogos poderão mostrar até onde vocês podem chegar?

Nosso projeto é a médio prazo. Mas temos um grande time, com condições de enfrentar qualquer outro. Pegar o Barcelona, que todos consideram o melhor do mundo, será um desafio. A motivação é ainda maior.

De bate-pronto, quem é mais difícil de se marcar: Ibrahimovic ou Messi?

Messi é um dos melhores de todos os tempos, um craque praticamente completo. Tem técnica, habilidade, velocidade, excelente finalização. O Ibra é aquele atacante que todos os times gostariam de ter, um verdadeiro camisa 9. Apesar da grande estatura e força, conta também com mobilidade e frieza, é impressionante. Ter de marcar os dois é certeza de muito trabalho.
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