Robinho, Kaká e Luís Fabiano vem dividindo bem os gols da seleção brasileira. Na democracia dos artilheiros, os três marcaram juntos 39 dos 86 gols feitos pela equipe na "Era Dunga". Sob o comando do treinador, o Brasil não fez gols em nove dos 41 jogos disputados desde 2006.

Robinho é o artilheiro da 'Era Dunga' com 14 gols. Mas ele foi também quem mais jogou com o treinador: 40 vezes. Kaká vem logo atrás com 13 gols em 24 partidas. E Luís Fabiano, dono da melhor média entre os três, fez 12 gols em apenas 15 jogos.

Aos 28 anos, Luís Fabiano é o jogador entre os três que ainda está conquistando o reconhecimento internacional e a confiança da torcida brasileira.

- Quero seguir o bom momento que estou tendo. E ajudar marcando gols.

O atacante destaca a democracia nos gols da seleção brasileira. E lembra que o grupo não tem qualquer tipo de vaidade ou estrelismo.

- Aqui é um grupo em que todos fazem a sua parcela de contribuição. Todo mundo procura fazer a sua parte sem ciúme ou inveja. É normal uma seleção ter o seu grande nome. Mas a gente sabe que todo mundo aqui é importante.

Autor de dois gols na estreia contra o Egito na Copa das Confederações, Kaká destaca bem o espírito da seleção brasileira. O meia não está preocupado com a artilharia.

- Não é o meu pensamento principal ser artilheiro. Até porque não sou atacante. Claro que gosto de fazer gols e todas as vezes que ajudar a seleção sendo decisivos fazendo gols será um prazer - disse Kaká.

Robinho pode ser visto como um símbolo da "Era Dunga". O atacante foi o principal nome da equipe na conquista da Copa América de 2007. E só ficou fora de uma partida sob o comando do treinador.

- Estou mais maduro, agora sou pai. E estou mais experiente na seleção brasileira. Sei o que é estar na seleção, disputar uma competição importante - disse o Rei do Drible.

Brasil e Estados Unidos se enfrentam às 11h (de Brasília), quinta, em Pretória, pela segunda rodada do Grupo B da Copa das Confederações.