A nova diretoria do Flamengo trabalha para cortar gastos, e, se olhar para o próprio umbigo, talvez enxergue outras possibilidades de economizar dinheiro. Somente em janeiro, o clube gastou R$ 178.254,98 com a contratação de 12 novos profissionais com cargos de gerente ou diretor.

São bons salários, o maior deles de R$ 55.303,33.

E há gente não computada na folha a que a coluna Extracampo teve acesso. Um deles, o diretor executivo de futebol, Paulo Pelaipe, que, na semana passada, reagiu com deboche à informação publicada nesse mesmo espaço de que o Flamengo gastara, em fevereiro, mais de R$ 21 mil só com seu celular e hospedagem.

— Eu moro bem no Sul. Não vai ser no Rio que vou morar embaixo da ponte — disse.

Por falar em morar sob a ponte, o Pinheiros, em São Paulo, está cedendo suas instalações ao ginasta Diego Hypolito, que tinha salário de R$ 28.500,00 no Flamengo. O novo diretor executivo de esportes olímpicos do clube, Marcelo Vido, ganhou mais da metade disso, R$ 15.000,00, em apenas uma quinzena de trabalho, em janeiro.