Clássico é clássico e vice-versa, já diria o ex-atacante Jardel. Um jogo que para a cidade e todos querem jogar: que o diga Tinga e Gérson Magrão, recuperados de contusão exatamente na semana do duelo entres os times da capital. No Figueirense, o contingente cresce e Maylson é mais um jogador que deve voltar no confronto frente ao Avaí, na Ressacada. Independente da posição, já que vem atuando improvisado na lateral direita, o meia quer 'correr o risco' de se tornar um herói.

— Todo jogador quer jogar um jogo desse. A gente pode acabar saindo como herói, que para a cidade, dá um friozinho na barriga, sim. A gente fica ansioso, não vê a hora de chegar. Hoje mesmo, vim para o treino com o Tinga e comentando com ele que é o melhor jogo que tem pra jogar. Não vemos a hora de chegar.

Para entrar em campo às 18h30m de domingo, Maylson se diz preparado e recuperado. Um estiramento na coxa direita o tirou das últimas partidas do Alvinegro - não joga desde a segunda rodada do turno. Mesmo sem estar 100%, ele diz que aguenta o jogo inteiro, caso Adilson opte por sua presença em campo.

— Estou bem, não estou mais sentindo desconforto nenhum, fisicamente não estou 100% ainda, mas estou me sentindo bem, e se o professor optar por eu começar o jogo ou não, eu estou à disposição para poder ajudar, nos 90 (minutos).

E se for para o jogo, pode voltar à lateral, onde atuou boa parte do primeiro turno. No meio ou pela ala, diz que não terá problemas, nem de 'adaptação', e muito menos de entrosamento, já que o elenco está há três meses junto. A decisão fica para o comandante.

— Acredito que não vou ter dificuldades, não. Já me acostumei, fiz bastante jogos como lateral aqui no Figueirense. Então, se ele optar por lateral ou volante, eu vou estar à disposição, vou dar o meu melhor, acredito que não vou ter dificuldades. Conhecemos bastante o grupo, conversamos bastante, temos essa facilidade, não vai atrapalhar em nenhum momento.