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Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Esportes

FPF tira árbitro da final por prestar serviços ao Timão; ele se aposenta

A Federação Paulista de Futebol (FPF) trocou na tarde desta sexta-feira a arbitragem para a final do Campeonato Paulista. entre Santos e Corinthians, no próximo domingo, às 16h, na Vila Belmiro. Inicialmente escalado, Rodrigo Braghetto está fora da grande final do torneio. Ele aproveitou o episódio e se aposentou. Em novo sorteio, Guilherme Ceretta de Lima foi o escolhido para substituí-lo.


Segundo o comunicado divulgado pela FPF, Braghetto pediu dispensa à Comissão de Arbitragem “a fim de evitar qualquer tipo de polêmica que pudesse prejudicar a competição, já que sua empresa, a Apto Esportes, presta serviços ao departamento amador do Sport Club Corinthians Paulista”. O árbitro nega o pedido de dispensa.

- Não pedi, não. Falei apenas para o Coronel Marinho ficar à vontade como chefe da arbitragem, para que fosse feito o melhor para o futebol. Fiquei surpreso com isso (o fato de a FPF dizer que ele pediu dispensa). Não pedi em momento algum. Mas acredito que a decisão tenha a ver até pelos recentes fatos ocorridos com o Corinthians na Libertadores – disse Braghetto ao GLOBOESPORTE.COM.

Descontente com a decisão da Federação Paulista de Futebol, Rodrigo Braghetto anunciou, em entrevista ao programa "Arena SporTV", o fim de sua carreira.

- Pensando no futebol e para evitar maiores problemas para mim e para a Federação Paulista de Futebol, eu quero aproveitar a oportunidade para dizer que estou encerrando a minha carreira como árbitro profissional de futebol. É conflitante que eu saia para apitar no Campeonato Brasileiro e fique três dias fora. Quero deixar bem claro que também não é só por causa desse motivo. Meus negócios já estavam perdendo e isso estava me atrapalhando. Prestei meu serviço na maior integridade. Tenho 38 anos, estou há 17 anos na arbitragem, que me deu muitas coisas, mas começou a atrapalhar recentemente, com a obrigatoriedade de testes físicos, provas teóricas e cursos de aperfeiçoamento, ficando quatro dias a serviço da FPF sem receber um real. É um absurdo. Se eu não puder exercer meu sonho de apitar uma final, então prefiro parar de apitar futebol e seguir outra linha. Quem sabe até no futebol.- declarou o juiz no programa.
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