Foi uma entrevista franca, esclarecedora. Com críticas à imprensa. Mas Barcos falou. Sobre a eliminação do Grêmio na Libertadores. Sobre a substituição na derrota diante do Santa Fé. E sobre o pedido feito pelo irmão Gabriel Barcos de demissão de Vanderlei Luxemburgo. Ao negar ter discutido com o auxiliar Roger Machado, na saída de campo do El Campín, em Bogotá, o Pirata garantiu ter bom clima no vestiário tricolor. E revelou ter xingado o parente pelos comentários postados no Twitter.

- Se tivesse problema com Luxemburgo, falaria eu. Sou homem para isso. Não preciso do meu irmão. Nunca tive problema. Falo dia a dia. Vocês (jornalistas) inventaram isso. Nunca houve nenhuma discussão. O que se fala é sobre posicionamento, coisas de jogo. Agora, meu irmão precisa saber que o que fala é uma bomba. Ele errou e sabe disso. Xinguei ele. Nunca mais vai fazer – disse o camisa 28 em entrevista coletiva nesta segunda-feira.

Barcos foi substituído no segundo tempo da derrota na Colômbia. Ele resmungou. Ao sentar no banco, Roger, que substituía o suspenso Luxa, foi ao seu encontro. Ao mesmo tempo, pela rede social, o irmão postou sua insatisfação. Chamou o técnico de covarde, disse que deveria sair do Grêmio.

- Eu não saí bravo com ninguém. Não saí xingando parceiros ou técnico. Foi para mim mesmo porque tive que me contentar e sair. Hoje falei com o Roger e está tudo certo. Foi um momento. Já conversei com ele – completou Barcos.

Nesta segunda-feira, dia de reapresentação após a folga do final de semana, os jogadores fizeram recuperação física. Há trabalhos marcados para os dois turnos de terça. O próximo jogo é dia 26, contra o Náutico, a estreia no Brasileirão.