Bruno, goleiro do Palmeiras, emitiu um comunicado neste domingo sobre a confusão em que se envolveu com um torcedor, após a derrota por 1 a 0 para o América-MG, nesse sábado. O jogador afirmou que não foi responsável pelo início da discussão e que se irritou somente quando ouviu seus familiares serem ofendidos verbalmente.

“Tenho 16 anos de clube. Respeito e admiro a torcida inteira do Palmeiras. Quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa calma e tranquila. Além disso, eu sempre soube aceitar críticas, vaias e xingamentos. Mas no jogo contra o América-MG, uma pessoa específica fez ofensas a mim e à minha família, assim como ao time inteiro. Eu apenas o retruquei. Foi uma atitude direcionada única e exclusivamente a essa pessoa”, explicou ao site oficial do Palmeiras.

No final do jogo, Bruno ouviu de torcedores na arquibancada do Estádio Novelli Júnior, em Itu, que havia sido o responsável pela derrota, por ter supostamente falhado no gol de Nikão. Ao site do Palmeiras, o goleiro disse também que a provocação de um dos torcedores pode ter sido motivada por uma confusão antiga em que ambos estiveram envolvidos indiretamente. Após a derrota por 2 a 1 para o Tijuana, há cerca de duas semanas, o pai do arqueiro já havia discutido com um torcedor que culpou o goleiro pela eliminação da Libertadores.

“A pessoa da ocasião é amiga do conselheiro que tinha brigado gratuitamente com meu pai após o jogo contra o Tijuana. Não tenho sangue de barata”, disse.

Logo após o final da partida, o técnico Gilson Kleina e o diretor-executivo José Carlos Brunoro saíram em defesa de Bruno, prometendo blindá-lo das críticas. Ele vem substituindo Fernando Prass há cerca de um mês e meio, depois que o goleiro titular sofreu uma lesão no ombro esquerdo.