Embora sem muitas conquistas internacionais, o México tem como tradição complicar os jogos contra as principais seleções do mundo. Mas o grupo que chegou ao Brasil na última quarta-feira para disputar a Copa das Confederações tem muito a mostrar se quiser fazer jus a esse histórico. A campanha ruim nas eliminatórias da Concacaf colocou o técnico José Manuel De La Torre por um fio no cargo.

Principal força de sua confederação, ao lado dos Estados Unidos, o México soma apenas uma vitória e cinco empates em seis partidas disputadas na competição que dá uma vaga na Copa do Mundo de 2014. Após o 0 a 0 com a Costa Rica na última terça-feira, na Cidade de México, a torcida pediu a saída do treinador, que garantiu não ter a intenção de entregar o cargo.

Jornalistas e a opinião pública mexicana acreditam que um fracasso na Copa das Confederações deve custar o emprego a De La Torre, que assumiu a função há dois anos. Já existem cotados para substituí-lo, como Miguel Herrera, técnico do América, um dos times mais populares do México

Campeão da Copa das Confederações de 1999, o México não terá uma missão fácil neste ano. A seleção estreia neste domingo, contra a Itália, no Maracanã, e na sequência da primeira fase pega Brasil (em Fortaleza) e Japão (em Belo Horizonte).