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Domingo, 21 de julho de 2024

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Guarani lamenta retenção da cota de TV: “vai nos prejudicar"

A decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em reter o repasse dos direitos de televisão para os 21 clubes que disputam a Série C do Campeonato Brasileiro não foi vista com bons olhos. Apesar de ainda não ter sido comunicado oficialmente, o vice-presidente do Guarani, Horley Senna, acredita que isso vai prejudicar bastante o planejamento feito pela diretoria na sequência da temporada, pois era um dinheiro que estava dentro do orçamento.


Como o presidente Álvaro Negrão está viajando e só volta no dia 10 de julho, Horley Senna é o responsável, neste momento, para falar sobre os assuntos relacionados ao clube. O vice-presidente disse estar sabendo dessa informação apenas através da imprensa e por isso preferiu não entrar em maiores detalhes, mas deixou claro que se essa decisão for tomada vai prejudicar bastante o Guarani.

“Estou sabendo dessa notícia apenas através da imprensa, porque ainda não chegou nada de forma oficial para o Guarani. Mas, se isso realmente vier a acontecer, vou ficar muito insatisfeito, porque vai prejudicar bastante o Guarani. Ainda não podemos falar muito sobre o assunto, porque como eu disse anteriormente, ainda não chegou nada para nós”, afirmou Senna ao Terra.

As emissoras que transmitem a Série C são a TV Brasil e SporTV, que pagam cerca de R$ 9 milhões por ano pelas cotas de televisão. Em 2012, os clubes tiveram direito a R$ 500 mil e, para essa temporada, o valor seria diminuído em 20%. No entanto, o diretor financeiro da CBF, Antônio Osório Ribeiro, disse que o dinheiro vai permanecer na entidade para ajudar no pagamento das viagens e da arbitragem.

Hoje, a folha salarial do elenco bugrino gira em torno de R$ 250 mil e a diretoria contava com os R$ 400 mil para conseguir pagar quase dois meses de salários. Passando por sérios problemas financeiros nos últimos anos, o Guarani ainda continua em busca de um patrocinador máster para conseguir manter as contas em dia. Por isso, Horley Senna acredita que se a CBF realmente tomar essa decisão vai comprometer os cofres do clube.

“Estamos contando com esse dinheiro, porque com ele conseguiríamos pagar uma folha e meia ou até duas de salário do elenco. Então se isso realmente vier a acontecer iria nos comprometer e muito. Sabemos que a CBF também tem um custo, porque ajuda a pagar determinadas viagens, mas não seria bom. Antes era R$ 500 mil, depois baixou para R$ 400 e agora existe essa possibilidade de não ganharmos nada. Cada vez estão diminuindo mais”, finalizou o vice-presidente bugrino.

A CBF já teria agendado uma reunião para os próximos dias com os dirigentes dos 21 clubes que disputam a Série C do Campeonato Brasileiro, mas o assunto não foi revelado. A expectativa é que a entidade dê explicações sobre a retenção das cotas de televisão e busque uma saída para não prejudicar os envolvidos.




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