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Sábado, 20 de julho de 2024

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Presidente do Flu celebra acordo com Maracanã: 'Voltamos para casa'

'A torcida tricolor está muito orgulhosa por voltar à sua casa'. Com essas palavras o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, celebrou a assinatura por 35 anos do contrato com o Complexo Maracanã Entretenimento S.A, que administrará o Maracanã. Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, no Salão Nobre das Laranjeiras, o dirigente tricolor, ao lado de João Borba, presidente do consórcio, esmiuçou o acordo.


- Criamos um modelo. Se for equilibrado e dentro do que planejamos os dois vão sair ganhando. Cláusulas garantem que ninguém sairá em prejuízo. O clube se sente seguro de entrar no modelo. Se for na média, excelente para os dois. Pagaremos o percentual sobre a nossa parte da Federação e imposto sobre serviço. O resto não há nenhum tipo de custo - disse Peter Siemsen.

Pelo contrato, o Fluminense terá o direito à renda de 43 mil ingressos em todos os jogos, nos setores localizados atrás dos gols. O restante, como camarotes e área vip, ficará com o concessionário. Portanto, os sócios não terão desconto para adquirir estes dois setores.

- O Fluminense vai jogar a custo zero e vamos ter a receita de 43 mil ingressos. O modelo protege o clube. O Fluminense fez um exercício que sendo bem trabalhados os 43 mil, a receita que o clube prevê é superior do que se construir um estádio para 30 mil. Já está pronto, a marca Maracanã é a segunda mais visitada do Rio. O Fluminense vai se sentir em casa, a torcida vai perceber isso - prosseguiu o mandatário tricolor.

Uma das novidades para a torcida tricolor será sua localização dentro do estádio. Antigamente, apenas quando enfrentava o Flamengo os torcedores do Flu ficavam à direita das cabines de rádio - entrada pela Uerj, próximo à saída das estações de metrô e trem. Agora, o setor será sempre ocupado pelos tricolores, independentemente de quem for o adversário. O time ainda terá loja dentro do Maracanã e vestiário personalizado.

- Estamos trabalhando com lugar fixo, vestiário, sala de atendimento ao torcedor. Não dá para ficar mudando. Somos sócios no projeto e temos infraestrutura dentro. A torcida tricolor está muito orgulhosa por voltar à sua casa. Foram anos que o Fluminense não teve casa - disse Peter Siemsen.

Questionado se tomará alguma providência caso o Flamengo acerte um contrato mais vantajoso com o consórcio nas próximas semanas, Peter Siemsen disse que os clubes negociaram separadamente com os administradores do estádio. Por isso, seria natural que as condições não fossem exatamente iguais para rubro-negros e tricolores.

- Fluminense e Flamengo estão cada um em seu momento. Cada um busca o melhor para si.

João Borba também foi econômico ao tratar das possíveis diferenças no contrato dos dois clubes.

- Cada clube tem as suas necessidades. Um clube não tem mais vantagem que o outro.

Divisão das torcidas

A data do retorno ao Maracanã já está marcada. No próximo dia 21 o Flu encara o Vasco, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, no estádio. Ainda sem definir se a divisão dos ingressos será de 50% ou os vascaínos ficarão com apenas 10%, o presidente diz que deve haver divisão das torcidas no local.

- A ideia é segregar independentemente da divisão da negociação entre os clubes. Mas existem áreas em comum. Área VIP e camarotes as pessoas vão conviver de forma pacífica e educada - explica.

Apesar de ressaltar que a prioridade é de jogos de futebol, o mandatário tricolor não descartou abrir o estádio para shows.

- Futebol tem prioridade, mas queremos o sucesso da operação. Se tiver proposta de um grande show e formos jogar, sem demérito, Fluminense e Friburguense ou Copa do Brasil em primeira fase, de repente economicamente para os dois é melhor ter evento.
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