Olhar Direto

Sábado, 20 de julho de 2024

Notícias | Esportes

São-paulino refuta ouvir time sobre gerente: "não é Democracia Corintiana"

A relação desgastada entre Adalberto Baptista e o elenco foi determinante para a saída do diretor de futebol. Porém, o vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, não cogita fazer uma consulta aos jogadores sobre o profissional que será contratado para ser o superintendente do departamento.


"O cargo de superintendente é uma prerrogativa da diretoria. Ele tem de ser apaziguador, mas é (uma escolha) da direção. Democracia Corintiana não é aqui no São Paulo. Nós respeitamos, mas temos nossos próprios métodos e cultura", afirmou.

A Democracia Corintiana foi o nome dado a um movimento do rival na década de 1980, quando contratações de reforços e outros detalhes do clube eram decididos por votação entre jogadores, funcionários e diretoria. Já no São Paulo atual, quem manda é o presidente Juvenal Juvêncio, que tem Jesus Lopes como seu principal dirigente no departamento de futebol. Além de buscar um substituto voluntário (conselheiro ou associado) para o lugar de Adalberto Baptista, o clube também quer um superintendente remunerado.

Apesar dos registros de atritos entre Adalberto e o grupo, Jesus Lopes nega que o elenco tivesse problemas mais sérios com o antigo diretor. "Não tenho nenhum registro e nem reclamação nesse sentido. Estou nesta gestão desde 2003 e, nos últimos dez anos, pudemos desenvolver o discernimento de entender o que acontece no elenco. Não vi nada de gravidade do diretor com o elenco", encerrou.

Na verdade, o maior problema de Adalberto Baptista foi com o goleiro Rogério Ceni. Depois de o ídolo ter declarado que o São Paulo parou no tempo, o ex-diretor rebateu e questionou uma possível lesão no pé direito do capitão, que estaria prejudicando as reposições de bola.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
Sitevip Internet