Olhar Direto

Sábado, 20 de julho de 2024

Notícias | Esportes

Ex-presidente do CSA, filho de Collor ajuda a trazer 1º jogo da NBA ao Brasil

Quando a NBA decidiu abrir seu 15º escritório ao redor do mundo no Brasil, em outubro do ano passado, Arnon de Mello Neto foi escolhido para ser o diretor-executivo. A experiência esportiva do ex-presidente do CSA de Alagoas era pequena, com a maior parte da carreira no mercado financeiro, mas o executivo abre um largo sorriso ao falar do prazer de voltar a trabalhar com esporte e de trazer o primeiro jogo da liga americana para o país. Não se pode dizer o mesmo quando o assunto tratado com o filho do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello é política.

O nome herdado do avô não evidencia tanto o parentesco com o ex-presidente Collor, mas Arnon, que descarta investir na política, acredita que ser filho de quem é não vem tendo influência em sua carreira.

- Não sei avaliar. Na NBA nunca me foi perguntado sobre isso. Eu sou quem eu sou. (No mercado financeiro) também não. Minha vida foi muito feita lá fora, essas questões não pesam tanto nem para o bem nem para o mal, isso nunca foi uma questão.

Presidente do CSA-AL entre 1999 e 2001, quando tinha apenas 21 anos, ele fez a maior parte de sua carreira no mercado financeiro, nos Estados Unidos. Fez mestrado em Harvard e MBA no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT).

- Está sendo muito interessante. Tive experiência com futebol nos anos 2000. Já se vão 12, 13 anos. Depois fui para o mercado financeiro e agora volto para o esporte. Está me dando uma alegria enorme. Você pode imaginar que é um prazer grande trabalhar na NBA. Não vou falar que é um dos trabalhos piores ter que assistir aos jogos. Brincadeiras à parte, o bom é que temos todos os olhos da NBA voltados para cá, mas isso também traz muita responsabilidade – afirmou Arnon.

Parte do prazer do trabalho na maior liga de basquete do mundo é a certeza de que a NBA veio para ficar no Brasil.
- Temos 15 escritórios abertos no mundo inteiro, e o último dele agora no Brasil. Queremos mostrar que estamos para longo prazo e não apenas para um evento esporádico. Esse momento é um momento muito especial para a NBA, especialmente para a NBA no Brasil. É um sonho realizado – destacou.

Se a volta ao esporte “dá uma alegria enorme” ao executivo, um retorno ao futebol não passa por sua cabeça. Para ele, após conhecer a estrutura profissional da NBA, não se imagina trabalhando novamente em um clube brasileiro.
- Futebol é complicado no Brasil. Não sei se eu voltaria. Tenho uma paixão grande pelo CSA, mas é muito complicado. Hoje, dentro da NBA, a gente vê a diferença do que é uma liga profissional para uma estrutura que não é profissional. Eu dou sempre esse exemplo que os donos da NBA são os 30 times. Um acordo de televisão é o mesmo para os 30 times, você não tem essa concorrência interna. Quando vende uma camisa do Los Angeles Lakers, ela é dividida pelos 30. A diferença é localmente, mas está todo mundo no mesmo barco, isso funciona muito bem. Estou muito mais contente de participar hoje de uma liga tão profissional. Foi uma experiência legal para um jovem, mas não sei se hoje teria a energia.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
Sitevip Internet