O técnico Claudinei Oliveira citou o meia Paulo Henrique Ganso, hoje no São Paulo, para explicar o momento do atacante Neilton, que já foi o substituto imediato de Neymar no Santos, mas caiu de produção e passou a não ser sequer relacionado para as partidas. Segundo o comandante, é normal oscilar no começo da carreira. Para o treinador, todo o processo deve servir como aprendizado.

– O Ganso veio para o profissional do Santos e voltou para a base três vezes. Só depois ficou. Faz parte. Ele é um grande jogador, e todos achavam que tinha lugar certo na Copa do Mundo. Voltar para a base serviu de alguma forma para ele aprender algo. A questão do Neilton é essa. Mesma coisa para mim. Se falarem mal de mim, não vou chorar no banheiro. Se falarem bem, não vou me achar o melhor treinador do Brasil – afirma Claudinei.

Depois de ficar fora do banco em algumas partidas, Neilton seria relacionado para pegar o Goiás. Mas isso acabou não ocorrendo por questões médicas.

– O Neilton vai ter o momento de retornar. Está com uma pequena lesão no tornozelo. Não fosse isso, já seria relacionado para esse último contra o Goiás – disse o técnico.

Para concluir, o comandante afirmou que o fato do jogador estar negociando um novo contrato – o atual vai até maio de 2014 – não interfere nas decisões dele.

– Nunca me pediram para tirar jogador que está conversando sobre renovação. Se fosse uma ordem, eu teria que ver, porque sou funcionário. Mas eu tenho que colocar o que é o melhor para o time. Nunca tive nenhum problema a respeito disso no Santos.