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Sábado, 20 de julho de 2024

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Paulo Nobre expõe divergências sobre Arena e recebe apoio do COF

O presidente Paulo Nobre convocou reunião extraordinária com o Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Palmeiras, na última quinta-feira, exclusivamente para explicar como estão sendo conduzidas as conversas sobre a Arena Palmeiras. No encontro, o dirigente expôs as principais divergências com a WTorre, construtora e responsável pelo estádio nos próximos 30 anos. O maior ponto de discórdia é sobre a divisão do número de cadeiras entre as partes. A dimensão do prédio administrativo também esteve na pauta, mas a questão voltará a ser discutida posteriormente, junto com outros detalhes.

Nobre recebeu apoio total do COF para seguir conduzindo as conversas diretamente com Walter Torre, presidente da empresa, sem interlocutores. O desejo é resolver os problemas amigavelmente, sem a necessidade de uma decisão arbitrada para solucionar os impasses.
– Ele se manifestou sobre tudo o que está ocorrendo contratualmente. E nós analisamos e discutimos os impasses. Resolvemos, por unanimidade, dar apoio ao que o Nobre está negociando. São pequenos itens e o das cadeiras, que é o principal – diz Alberto Strufaldi, presidente do COF.
Baseado na reunião do Conselho Deliberativo de 2008, que aprovou a construção do novo estádio, Nobre disse em entrevista recente que o Palmeiras terá direito a 35 mil lugares da Arena Palmeiras, e a WTorre ficará com os dez mil restantes, totalizando a capacidade de 45 mil pessoas para jogos no local. A construtora, porém, deseja 22 mil assentos. A intenção do Verdão é ser o dono do espetáculo nos dias de jogos e determinar os preços dos ingressos, já que pagará aluguel pelo estádio.

Além da divisão dos assentos, Nobre explicou aos integrantes do COF que o prédio administrativo não foi feito com a dimensão correta para as instalações elétricas no estádio. Ou seja, com o projeto atual, pode ocorrer queda de energia com tudo ligado ao mesmo tempo.
– Existe esse problema também. Teria de se fazer um projeto elétrico novo, de tal forma que se calculasse a bitola (tamanho) da fiação diferente. Não é questão de espaço de instalação, e sim de dimensionamento da rede elétrica. Atualmente, não está dimensionado para atender todas as instalações do prédio. Se fosse instalar tudo como está no projeto final, que vai ser implantado, não teria carga elétrica suficiente para alimentar tudo – explicou Strufaldi.
A análise de integrantes do COF e de conselheiros alviverdes é de que houve incompetência das gestões anteriores na hora de redigir o contrato de parceria entre clube e empresa pela construção da Arena.

Com previsão de inauguração para o primeiro trimestre de 2014, a Arena Palmeiras atingiu 68% das obras concluídas no começo deste mês. O Verdão não joga no antigo Palestra Itália desde meados de 2010.
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