Os médicos lutam hora a hora pela vida do heptacampeão mundial de Fórmula 1, Michael Schumacher. O ex-piloto sofreu um acidente na estação de esqui de Méribel, na França, na manhã deste domingo (29).

Schumacher fez uma nova cirurgia no cérebro na manhã desta terça-feira (31). Em entrevista coletiva, os médicos falaram que a operação durou aproximadamente duas horas. Eles usaram um equipamento para diminuir a pressão intracraniana do alemão.

A condição de Schumacher melhorou depois da operação, mas ele precisa ser observado regularmente, por causa de outros danos no cérebro. Ainda não é possível dizer que ele está fora de perigo. As próximas horas são essenciais para a evolução do quadro.

Schumacher está na Unidade de Terapia Intensiva de um enorme hospital, em Grenoble, aos pés dos Alpes, que recebe frequentemente por helicóptero vítimas dos tão comuns acidentes de esqui. São cerca de 1.200 por ano, tratadas em Grenoble, mas nenhuma tão ilustre quanto ao alemão Michael Schumacher.

No final de 2012, Schumacher encerrava finalmente uma carreira que começou na Fórmula 1, em 1991. Sete títulos mundiais e tantos recordes. O pior que tinha acontecido com ele, num esporte tão ariscado, tinha sido uma fratura na perna, em 1999.

Um acidente de esqui, num dia de sol, em família, ainda mais com efeitos tão graves, parece quase inacreditável para a multidão de jornalistas e de fãs que acompanharam durante tanto tempo a carreira desse ídolo esportivo.

Quando caiu, Schumacher bateu fortemente com o lado direito da cabeça dele, o que provocou lesões e hemorragias.