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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Fôlego de sobra: Fla não dá bola para fantasma da altitude no México

Um inimigo invisível e praticamente ignorado pelo Flamengo. Carrasco do futebol brasileiro em muitas ocasiões, a altitude praticamente não entrou em pauta nos dias que antecederam o confronto do time carioca com o León, do México, nesta quarta-feira, pela primeira rodada do Grupo 7 da Libertadores. Localizada a 1.815m acima do nível do mar, a cidade que é a casa dos "Esmeraldas" não é tão assustadora quanto a equatoriana Quito (2.850m de altitude) e, principalmente, as bolivianas La Paz (3.660m) e Potosí (3.967m), mas já causou efeitos no elenco do rubro-negro. Nada, porém, que preocupe o preparador físico Joélton Urtiga, que garante: a equipe está preparada para correr os 90 minutos no estádio Nou Camp.


- No treinamento, alguns atletas sentiram os lábios secos, eu também, e esse é um dos sintomas. Mas não podemos considerar muito porque é pouca (a altitude). O que pode ter de diferente é a narina mais seca. Teve jogador que sentiu como se o nariz estivesse sangrando, mas não estava. São coisas que podem acontecer. Eles estão acostumados a jogar no nível do mar. Existe esse obstáculo, mas o time está pronto para correr nessa altitude. Sabemos que jogo na casa do adversário é difícil, só que em relação a parte física estou tranquilo. Não vai fazer a diferença.


Joélton acredita ainda que a forma natural com a qual o tema foi abordado desde o sorteio de grupos da Libertadores ajudou a blindar o elenco contra o fantasma da altitude. Bem mais baixo do que Potosí, onde o Fla sofreu nas edições de 2007 e 2012 da competição, León nunca assustou o Rubro-Negro neste aspecto. A realidade já não é a mesma para La Paz, casa do Bolívar, que está na mesma chave, e onde os cariocas jogam no dia 19 de março.

Muito da confiança do preparador físico no desempenho 1.815m acima do nível do mar vem do planejamento do Flamengo para temporada. Com os reservas atuando nas duas primeiras rodadas, o time principal teve tempo para fazer uma pré-temporada mais longa, de quase três semanas. Se o tempo não é o ideal, ao menos tem surtido efeito, e o Rubro-Negro não tem demonstrado queda de rendimento nos minutos finais, além de ainda não ter apresentado lesões musculares.
Nunca é normal, até por estarmos acostumados a jogar no nível do mar. Pode vir a interferir alguma coisa, mas temos que esquecer tudo e nos preparar para a partida."

André Santos, sobre a altitude

- Acho que ainda vamos precisar de um tempo para chegar a 100%, mas nosso objetivo tem sido atingido. A equipe tem demonstrado uma melhora significativa na condição física. Não temos jogadores machucados, todo o plantel está à disposição, e a sequência de jogos vai nos deixar no nível (físico) ideal. Temos feito alguns trabalhos individuais, de potencia para uns, fadiga para outros, nível de força. Estamos agregando isso e o efeito tem sido bom - analisou Urtiga.

Um dos jogadores mais experientes do elenco, André Santos falou sobre a altitude de León. Apesar de admitir que a sensação em campo é alterada, não tratou o tema como complicador da partida desta quarta-feira e preferiu se ater às qualidades técnicas do rival.

- Nunca é normal, até por estarmos acostumados a jogar no nível do mar. Pode vir a interferir alguma coisa, mas temos que esquecer tudo e nos preparar para a partida. Vai ser difícil, contra o atual campeão mexicano, e temos que nos apegar a este detalhe, esquecer o resto.

Flamengo e León se enfrentam na quarta-feira, às 22h (de Brasília) - 18h, horário local -, no Estádio León, apelidado de Nou Camp, pela primeira rodada do Grupo 7 da Libertadores. Emelec e Bolívar completam a chave, e jogam sexta-feira, no George Capwell, em Guayaquil.
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