Com um desconforto muscular na coxa direita, Marcelo Grohe foi vetado pelo departamento médico durante o aquecimento antes da partida contra o Atlético-PR, no último domingo, na estreia do Grêmio no Campeonato Brasileiro. A dúvida agora é saber se o arqueiro terá ou não condições de atuar contra o San Lorenzo, na próxima quarta-feira, no primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores da América.

Marcelo Grohe é um dos destaques da excelente campanha gremista na fase de grupos da competição continental.

Após o jogo de domingo, ele atendeu a reportagem do Terra e se mostrou otimista em relação ao seu aproveitamento na partida de quarta-feira, na Argentina.

Terra - Você foi preservado na partida contra o Atlético-PR. Chega a ser dúvida para o jogo da Libertadores?
Marcelo Grohe - Acho que não. Fiquei fora do jogo contra o Atlético-PR mais por uma precaução mesmo. Fiz o aquecimento e senti um desconforto. O departamento médico achou por bem dar uma segurada, mas quarta-feira a gente vai com tudo. É um jogo importante e um momento em que a gente tem que se unir e superar. A gente está lutando e trabalhando. Agora é hora de todos se unirem e fazer um grande jogo lá na Argentina para mudar esta situação.

Terra - Você desta vez viu o jogo do lado de fora. Chegou a alguma conclusão dos motivos da queda de produção do time?

Marcelo Grohe - É difícil de falar. Em questão de uma semana as coisas acabam mudando e acho que só nós jogadores podemos reverter isto. A gente está lutando e entende a revolta do torcedor, mas temos um jogo importante na quarta e isto não pode nos abater. A gente tem que aprender com os erros e reverter esta situação.

Terra - É hora do grupo jogar também pela permanência do treinador? Vocês sentem que o Enderson Moreira pode estar ameaçado e perder o emprego?

Marcelo Grohe - Acho que a gente tem que jogar é por todos nós. Pelo Enderson, que é um cara bacana e tem trabalhado muito bem com a gente. Acho que acima de dar uma resposta para a torcida e imprensa a gente tem que dar uma resposta para nós mesmos. Não é a toa que a gente estava jogando bem e com uma boa campanha na Libertadores, em um grupo tão equilibrado. É um momento da superação e de nos unirmos mesmo para sair desta situação.