A volta de Dunga para o cargo de treinador da seleção brasileira ainda não foi bem digerida pelos torcedores brasileiros. Para mais de 60% dos internautas do R7, a escolha da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) foi ruim.

O tema foi abordado pelos jornalistas na coletiva de imprensa da apresentação do treinador da última terça-feira (22), que chegaram a citar uma rejeição de até 80% do novo comandante da seleção.

No entanto, Dunga diz que pretende melhorar seu trabalho anterior na seleção — do qual teve aproveitamento de 76,7% — e fez questão de dizer que fará o possível para conquistar o coração dos críticos, dizendo que vai se apegar às minorias (pessoas que aprovam sua contratação para o cargo).

— Eu respeito as enquetes, mas na minha vida também tive pessoas que me apoiaram. É que nem acontece em eleições, o candidato favorito nem sempre ganha. Tenho que buscar forças nessas [pessoas que o aprovam] e tentar buscar, no resultado, conquistar os demais. Se o aproveitamento dos 75% não foi suficiente para os demais, então tenho que fazer melhor.

O treinador lembrou dessas minorias — guardando suas devidas proporções — ao citar o exemplo do líder Nelson Mandela e sua experiência para mudar a cabeça das pessoas.

— Minha meta é mudar a maneira das pessoas pensarem a meu respeito. Nelson Mandela tinha tudo contra e conseguiu mudar a forma das pessoas de pensar com paciência. Espero que eu possa ter 1% da paciência dele.