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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Indicada ao Oscar do MMA, ring girl brasileira Jhenny Andrade comemora a façanha

Foto: Reprodução

Indicada ao Oscar do MMA, ring girl brasileira Jhenny Andrade comemora a façanha

RIO - No dia 30 de janeiro, em Las Vegas, uma brasileira poderá estar entre as premiadas no 'World MMA Awards', considerado o Oscar do MMA. Isso porque entre os mais de 100 candidatos que concorrem às 22 categorias está a paulista Jhenny Andrade, que completou 27 anos na terça-feira e disputa o prêmio de ring girl do ano. Em entrevista ao GLOBO, a modelo, natural de Ribeirão Preto, falou, entre outros assuntos, sobre a emoção por ser a primeira do país indicada ao prêmio, o início da carreira e também revelou ser fã de um dos dois brasileiros campeões do UFC da atualidade.

- Como foi receber a indicação para o Oscar do MMA?

Quando me ligaram, eu não acreditei. Achei que fosse brincadeira. Nunca imaginei fazer parte dessa premiação. Tremi inteira só de imaginar o como é bom ver o trabalho sendo reconhecido mundialmente e o tamanho da responsabilidade que teria a partir dali. Acabei entrando para o mundo do MMA sem querer, e agora que faço parte dele, quero fazer o meu melhor para que eu possa ganhar este prêmio tão reconhecido mundialmente. Só de ser escolhida entre as 5 melhores ring girls do mundo já é um prêmio, ainda mais concorrer ao lado de pessoas que eu sou fã e admiro muito o trabalho, como a Arianny Celeste e a Brittney Palmer (as outras candidatas são Carly Baker e Jade Bryce).

- Há quanto tempo você começou a trabalhar como ring girl? Como surgiu o convite?


 

Faço parte do UFC desde julho de 2013. O convite surgiu pela minha agência de modelos, fui a primeira na seleção, passei por uma entrevista, perguntas sobre mma e desfilei com a placa. Fui pré-selecionada e embarquei no dia seguinte para o Rio para a segunda e última seleção com outros diretores do UFC presentes.

- Como é a preparação de uma octagon girl para um evento do UFC?

Na semana que antecede um evento do UFC, eu procuro malhar mais, cuidar melhor da alimentação, mas hoje em dia procuro manter uma dieta e alimentação regrada, para o meu corpo não sentir tanta diferença na semana de luta. Mas para cada evento, gosto de estar uns 2Kg a menos que o normal do meu dia a dia

- Como você lida com o assédio dos fãs durante os eventos?

Eu amo meus fãs, o carinho deles, o assédio deles, pois todos são muito respeitosos comigo. Me tratam com carinho e educação. E eu só posso retribuir da melhor maneira possível. Dando o máximo de amor e carinho pra eles sempre. Sem eles eu não sou ninguém, sem eles nada disso tem graça. Muitos deles parecem que vivem pra mim, mandam mensagens 24h pra mim, vão a todos os eventos, gritam muito quando passo com a plaquinha do round. Então tudo o que eu faço por eles ainda é pouco perto do que eles fazem por mim. Minha vontade é de dar um abraço bem apertado em cada que grita meu nome e manda beijo pra mim quando estou em cima do octógono, pena que isso é impossível né? (risos)

- Há quanto tempo você começou a treinar muay-thay? Ainda pratica?

Devo estar fazendo muay-thay há uns 7 meses. Mas tenho épocas que treino mais, outras menos. Minha agenda é muito maluca, então toda cidade em que estou viajando eu tento treinar. Acho estou com um joelho com um pouco de dor, então faz uns 8 dias que eu não treino até ver o que aconteceu. Acho que dei um chute um pouco errado (risos), mas eu amo muay-thay e quero continuar fazendo pro resto da minha vida. Saio de lá com as energias renovadas

 

- Antes do MMA, você trabalhou em alguma outra área? Qual?

Sou modelo desde os 6 anos de idade. Faço campanhas publicitárias com foto e vídeo. Desfilei até meus 14 anos, depois eu parei pois não atingi a altura mínima exigida (tem 1,68m). Daí pra frente, comecei a apresentar programas de tv na minha cidade com 15 anos e aos 18 anos me mudei para a capital, para continuar com minha carreira de modelo comercial. Já fiz campanhas para empresas como Fiat, Mizuno, Hellmman's, Oi, Doritos, Axe e por aí vai. Também fui colunista da Revista VIP por 7 anos e participei do reality show 'A Casa da Ana Hickmann'.

- Qual o seu ídolo no MMA?

José Aldo, com certeza. Sempre admirei o trabalho dele, mesmo antes de entrar para o UFC. Conheço um pouco da trajetória dele e passei a admirá-lo pela garra e força de vontade. Ele é um guerreiro, e ele lutando é de arrepiar. Tanto que essa última luta dele no Rio contra o Chad Mendes (em outubro, no Maracanãzinho) pra mim foi a melhor luta que eu já vi tanto pessoalmente quanto pela tv, e é por essa luta que ele também está concorrendo ao Oscar. Merecido demais e estou torcendo para que ele leve este troféu.

- Além do UFC, você tem outros planos profissionais para o futuro?

Amo televisão, tenho muitos projetos para o futuro mas que estão guardados para os próximos passos da minha vida. Por enquanto hoje, estou pensando apenas no UFC. Dar o meu melhor, me dedicar ao máximo ao mundo do mma e fazer o meu papel dentro da empresa da melhor maneira possível. Lá na frente eu já tenho planos, mas estou vivendo o agora e focando no que eu posso melhorar no meu desempenho profissional no mundo do MMA.

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