Olhar Direto

Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Esportes

Unimed se torna atalho, e assédio por Fred e Conca é cada vez maior

Os dirigentes do Fluminense trabalham para montar um time em 2015 que gire em torno dos principais jogadores e conte com algumas apostas e jovens da base. O atacante Fred e o meia Darío Conca seriam os pilares da equipe. Mas a saída da Unimed tornou a permanência da dupla nas Laranjeiras incerta. A ex-patrocinadora, dona da maior parte dos direitos econômicos dos jogadores, virou atalho para outras equipes interessadas.

Cientes das dificuldades financeiras do Tricolor, clubes procuram o presidente da cooperativa de médicos, Celso Barros, para sondar e fazer ofertas. O Corinthians, por exemplo, entrou em contato e formalizou uma proposta pelo argentino.


O caminho dos dirigentes paulistas até agora não passou pelas Laranjeiras. Um contato direto foi feito com Celso Barros, e uma proposta enviada para a empresa que foi parceira do Fluminense nos últimos 15 anos e tem contrato de imagem com o argentino.  

Conca possui vínculo com o Fluminense até janeiro de 2017 e outro contrato de imagem com a Unimed pelo mesmo período. O camisa 11 recebe R$ 750 mil mensais, sendo R$ 500 mil pagos pela cooperativa de médicos. O clube paga o restante (entre CLT e imagem). Diante desse quadro, o Corinthians tenta persuadir a Unimed a se livrar da despesa mensal com o jogador.


Artilheiro do Brasileirão, com 18 gols, Fred também virou alvo. Cruzeiro, Palmeiras e Inter demonstraram interesse em contratá-lo. Os Colorados, por exemplo, contariam com ajuda de um forte investidor. O contrato de Fred vai até dezembro de 2015. A Unimed é responsável por R$ 650 mil dos R$ 950 mil que ele recebe mensalmente, o maior salário do grupo. O restante, R$ 300 mil, é de responsabilidade do Fluminense.


As negociações, no entanto, também dependem do Fluminense, que detém os direitos federativos e parte dos direitos econômicos (20% são do Flu e 80% da ex-parceira). O clube diz que não foi procurado, mas não descarta ouvir ofertas.


A Unimed, por sua vez, não vai facilitar a permanência dos jogadores. A ex-patrocinadora não pagou os direitos de imagem de novembro no quinto dia útil de dezembro e avisou que não haverá depósito também em janeiro, referente a dezembro.


Em novembro, a cooperativa médica já havia atrasado em 20 dias o pagamento, e os jogadores também não receberam o 13º, apenas a parte que cabe ao Fluminense - que fez o depósito adiantado.

Nos bastidores, o clima é de queda de braço. A Unimed diz que só pagará se o Fluminense liberar os jogadores para que ela exerça os direitos econômicos e cumpra eventuais prejuízos. O Fluminense até aceita negociar os atletas, desde que tenha participação nas negociações e seja recompensado da maneira que considera ideal.


No caso de Fred, por exemplo, Celso Barros estabelece € 5 milhões (cerca de R$ 15,1 milhões) como ponto de partida para negociá-lo, com boa possibilidade de redução. Foi por esse preço que a patrocinadora comprou a maior fatia dos direitos econômicos do camisa 9 para colocá-lo nas Laranjeiras (80%).


Assédio também chega a outros jogadores


Rafael Sobis, que foi para o Tigres, do México, e o meia Wagner, também foram procurados por outros clubes após a saída da Unimed. No caso do camisa 10, o interesse é do Atlético-MG. Celso Barros também foi sondado sobre a possibilidade de negociar o jogador.


Apesar de o patrocínio ter se encerrado, a Unimed ainda tem contratos de direito de imagem a cumprir com Fred, Conca, Walter, Jean e Wagner. Os valores representam de 50% a 80% dos vencimentos. O meia Cícero e zagueiro Henrique passariam a receber a partir de janeiro de 2015.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
Sitevip Internet