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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Gustavo elege Olimpíadas 2004 como ápice da carreira e torce por novo ouro

A vitoriosa carreira do central Gustavo Endres está perto do fim. O jogador de 39 anos falou em tom de despedida após a eliminação do Canoas para o Vôlei Taubaté na última terça-feira, pela Superliga Masculina. Na entrevista pós-jogo, aproveitou inclusive para relembrar sua trajetória. Se não quis dar 100% de certeza se vai ou não se aposentar, na hora de eleger sua principal recordação, não titubeou.


- A Olimpíada (ouro em Atenas, 2004) é inesquecível para nossa geração. Foi o ápice daquela equipe. Chegamos lá e confirmamos toda a expectativa que havia em cima da nossa equipe. Foi muito especial por tudo como foi. Essa foi a mais especial de todas. Com certeza - disse o atleta.

Após o jogo, Gustavo recebeu um abraço especial do ponteiro Lipe, de Taubaté. Jogador da atual seleção, o Chupita agradeceu por todas as conquistas que Gustavo trouxe. Em 2016, Lipe e os demais atletas vão tentar o ouro nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Gustavo acredita que é possível e vê o Brasil no caminho certo.  

 Dá para repetir. A seleção está muito bem. O Murilo (irmão de Gustavo) está muito bem. Tem grandes jogadores, que estão ficando mais experientes. O Bruno (levantador) está jogando fora, então vai voltar com mais experiência. Tem tudo para conseguir essa conquista inédita. É inédita porque nunca tivemos essa conquista no Brasil, então vai ser muito especial - afirmou.

Quase aposentadoria

Gustavo recebeu até homenagem do Canoas no twitter após a eliminação de sua equipe para Taubaté. Afirma que evitou cravar porque não queria tomar uma decisão tão importante "de cabeça quente". Mesmo assim, já afirma que na próxima temporada se vê no Canoas, mas fora das quadras, ajudando na gestão.

- Provavelmente, esse foi meu último jogo. Quero continuar no Canoas, fazer com que esta equipe fique cada vez mais forte e se enraíze cada vez mais. Este é nosso objetivo. A gente faz muito com pouco. Já ajudo na gestão. A cabeça nem sempre fica na quadra. Às vezes, atrapalha ficar na dúvida se devo ficar em quadra se tenho que me dedicar fora dela - disse.

Além do título olímpico em Atenas, Gustavo também foi bicampeão mundial com o Brasil, em 2002 e 2006. Com a Amarelinha, também faturou seis Ligas Mundiais.
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