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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Para Massa, a Williams teve um "fim de semana muito bom" na Espanha

O máximo possível para Felipe Massa, neste domingo, no GP da Espanha, era a quinta colocação, atrás do companheiro de Williams, Valtteri Bottas, considerando-se os limites do modelo FW37-Mercedes e que errou na sessão de classificação. Massa largou apenas em nono, enquanto Bottas, em quarto. Ao final das 66 voltas no Circuito da Catalunha, em Barcelona, Massa recebeu a bandeirada em sexto. Por isso comentou: “Olhando de onde larguei e por ter sido colocado para fora na segunda curva, o sexto lugar foi um bom resultado”.



Lá na frente a Mercedes assustou não somente a Ferrari, por Sebastian Vettel, terceiro colocado, ter chegado 45 segundos e 342 milésimos depois de Nico Rosberg, que desencantou, da Mercedes, o vencedor. Assustou também os fãs que acreditaram, como a própria Ferrari, que a nova versão aerodinâmica do modelo SF15-T poderia passar a lutar com a Mercedes pela vitória. Em comparação ao que vinha acontecendo no campeonato, a diferença imposta pelo modelo W06 Hybrid de Nico e Lewis Hamilton, este segundo colocado, aumentou para a Ferrari.

O sexto lugar de Massa só foi possível porque ele deu uma largada espetacular. “Foi incrível, usei o carro da melhor maneira e passei uns três ou quatro carros. Na saída da curva 2, o Sainz (Carlos Sainz Junior, da Toro Rosso) me jogou para fora e perdi três ou quatro posições. O pior foi ter voltado a ficar atrás do Kimi (Kimi Raikkonen, da Ferrari, a quem já havia ultrapassado).” Massa fez questão de ressaltar Raikkonen por ter permanecido boa parte da prova atrás do finlandês.


Na 17.ª volta, o piloto da Ferrari fez o primeiro pit stop e colocou pneus duros. Massa havia feito a parada na 14.ª volta e tinha pneus macios, bem mais rápidos que os duros. “Eu cheguei nele (ficou a dois segundos), mas nessa pista você não pode ficar muito próximo do carro da frente senão seus pneus acabam. Por isso ultrapassar é bem difícil. Aconteceu o mesmo com o Kimi que não teve como passar o Bottas.” O campeão do mundo tentou de todas as formas a manobra nas últimas dez voltas e não obteve êxito. Acabou em quinto, atrás de Bottas, quarto.

Massa, seu engenheiro, Dave Robson, decidiram alterar a estratégia de dois para três pit stops, a fim de tentar crescer na classificação. Pararia na 32.ª volta, para sair com pneus duros, e depois, na 47.ª, colocou pneus macios, a fim de dar uma série de voltas bastante rápida. Raikkonen também optou por três pit stops com o objetivo de ganhar o quarto lugar de Bottas e estava veloz. Assim, Massa recuperou apenas seis segundos do finlandês da Ferrari.


Para Massa, o mais importante do fim de semana foi sua equipe ver que Vettel e Raikkonen não foram tão mais rápidos que ele e Bottas. O companheiro de Massa recebeu a bandeirada a 13 segundos da Ferrari guiada pelo tetracampeão mundial. E, na sessão que definiu o grid, seu tempo foi somente 236 milésimos pior que o do piloto alemão.


“Sem nenhum grande upgrade aqui na Espanha, como a Ferrari fez, nós ficamos perto deles e abrimos uma boa diferença para a Red Bull. Dá para dizer, com certeza, que a Williams teve um bom fim de semana aqui em Barcelona”, afirmou Massa. Daniel Ricciardo, com o renovado modelo RB11-Renault da RRB cruzou a linha de chegada atrás de Massa, em sétimo, mas 38 segundos depois.


Ao contrário de Vettel e do diretor da Ferrari, Maurizio Arrivabene, que acreditam que algo interferiu no desempenho da versão B do modelo SF15-T, para justificar o atraso em vez do avanço em relação a Mercedes, Massa acha que o resultado reproduziu a realidade, hoje, da F1. “Vai ter pista que a Ferrari vai andar melhor do que aqui, sua estratégia irá funcionar e eles conseguirão melhores resultados. Mas a Mercedes tem um carro muito mais forte. E o que vimos hoje é também a realidade entre a Williams e a Ferrari.”

A próxima etapa do campeonato, sexta do calendário, será o GP de Mônaco, no Circuito de Monte Carlo, dia 24. Massa reside no Principado. “Andei pela pista (com seu carro normal) e vi que eles recapearam boa parte dela. Usaram aquele asfalto escuro. Acredito que a aderência aumentou. Mas na teoria deve ser a corrida mais difícil para o nosso time, por exigir o máximo de downforce (pressão aerodinâmica) e nós ainda precisarmos dela.” De qualquer forma, disse, rindo, que é ótimo sair de casa com a scooter e “em um minuto e meio chegar no circuito. E é sempre bom dormir no seu próprio quarto também.”
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