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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Contratações, saídas e futuro: Tite e diretoria se reúnem nesta semana

Uma em cada três pessoas disse já ter comprado mercadoria proveniente de contrabando, segundo pesquisa Datafolha realizada em 143 municípios de todo o país. As justificativas estão ligadas ao custo menor, ainda que as desvantagens sejam reconhecidas pela população, principalmente nos quesitos qualidade, garantia e falta de procedência confiável.


Por isso, 9 entre cada 10 brasileiros acreditam que se os preços dos produtos brasileiros fossem mais baixos, os consumidores deixariam de consumir produtos de origem ilegal.

Consultados sobre prós e contras dos produtos contrabandeados, os brasileiros apontaram, espontaneamente, o preço como principal vantagem, e a qualidade, como maior desvantagem. Para 53%, o preço mais barato se destaca como principal vantagem dos produtos contrabandeados. A segunda vantagem mais citada, por 9%, é o fato de o produto não pagar imposto. Em seguida aparecem a facilidade de adquirir o produto em qualquer lugar (3%), o lucro obtido pelos vendedores (3%) e a qualidade superior (2%). Uma parte significativa da população (37%) disse não ver nenhuma vantagem nos produtos contrabandeados.

Em relação às desvantagens, a qualidade foi citada por 43%, seguida por falta de garantia (33%), o fato de ser ilegal (18%), sonegação de impostos (8%), prejuízos à economia do país (6%), falta de confiança na procedência (3%) e preço (1%).

A maioria dos entrevistados concorda que os produtos contrabandeados são mais baratos porque não pagam os impostos devidos (89%), porque eles não precisam se submeter às normas da fiscalização brasileira (87%) e porque são feitos com material de qualidade inferior (77%).

A ampla maioria dos brasileiros (92%) acredita que, se o preço dos produtos vendidos legalmente no Brasil fosse mais baixo, os brasileiros deixariam de comprar produtos contrabandeados.

Uma parcela de 60% da população não sabe reconhecer produtos contrabandeados. Entre os que nunca compraram esse tipo de produto, a fatia dos que não os diferenciam dos demais chega a 68%, e cai para 45% entre os que já compraram.

Combate
Informados de que Foz do Iguaçu é a porta de entrada da maior parte dos produtos contrabandeados que chegam ao Brasil, os entrevistados tiveram como opções como responsáveis por esse problema o governo federal, o governo do Paraguai, os consumidores brasileiros e o governo do Paraná. O governo federal é considerado o responsável por 48%, e 28% consideram os consumidores brasileiros o maior responsável. O governo do Paraguai é apontado por 17%, e o governo do Paraná, por 6%.

A visão sobre a ação do governo federal em relação ao contrabando é negativa entre a população. Apenas 5% consideram o trabalho feito contra a entrada de produtos contrabandeados muito eficiente, e os demais se dividem entre aqueles que o consideram um pouco eficiente (50%) ou nada eficiente (40%).

A eficiência de algumas medidas de combate ao contrabando também foram avaliadas, e todas foram consideradas altamente eficientes por pelo menos metade dos brasileiros. O reforço no policiamento das fronteiras e a adoção de penas mais duras para o crime de contrabando são vistas como muito eficientes por 61%, índice mais alto dentre as alternativas analisadas. Em seguida aparecem o bloqueio total das fronteiras pela Polícia Federal (53%) e programas de incentivo ao emprego nos dois lados da fronteira (53%), e em nível próximo, a criação de um Centro de Inteligência Brasil-Paraguai (48%).

A medida considerada mais eficiente é o reforço no policiamento de fronteiras, indicado por 37%. Em seguida aparece o endurecimento das penas para o crime de contrabando (23%), um programa de incentivo à geração de empregos nos dois lados da fronteira (17%), a criação de um Centro de Inteligência Brasil-Paraguai (11%) e fechamentos pontuais na fronteira para o comércio (9%).

Para 86%, produtos contrabandeados incentivam o crime organizado e o tráfico de drogas. Para 94%, eles prejudicam o comércio e a indústria do Brasil, e para 91%, trazem prejuízo para o país. Para 93%, é crime vender produtos contrabandeados, e para 88%, é crime comprar.Um encontro entre a comissão técnica e a diretoria do Corinthians vai decidir os próximos passos a serem dados pelo clube. O Timão está cara a cara com a crise depois das eliminações no Campeonato Paulista e na Taça Libertadores e pelas iminentes saídas de Emerson e Guerrero. Tite quer a chegada de reforços para sonhar com o título brasileiro, mas a direção não tem dinheiro para fazer grandes investimentos. 


O treinador gostaria de receber um meio-campista de criação e mais dois atacantes. Um deles para atuar pelos lados do campo e outro para ser centroavante. Com os cofres vazios, o Timão varre o mercado nacional e internacional para buscar alternativas. A prioridade é encontrar jogadores em fim de contrato ou conseguir por empréstimo atletas que não estejam sendo muito aproveitados no exterior. 


Tite claramente se mostrou incomodado com a situação do volante Elias, deixado no banco de reservas – entrou no segundo tempo. Na entrevista coletiva após o empate com o Fluminense, no Maracanã, o treinador evitou dar detalhes sobre o caso. A diretoria aceitou negociá-lo com o Flamengo por não ter condições financeiras de quitar a compra dos direitos dele junto ao Sporting, de Portugal. O marcador, porém, decidiu permanecer no clube. 


– As pessoas acham que o técnico tem superpoderes. É bom o torcedor compreender que há uma hierarquia. Acima de mim existe um executivo de futebol, diretores de futebol e o presidente. O que for melhor para o Corinthians, o técnico se ajusta. Não é o técnico quem determina. Vamos definir o ciclo, último jogo...vamos conversar. A partir do momento que a direção der um parecer técnico vamos passar para vocês – afirmou Tite. 


O treinador quer ouvir da direção quais são os planos para Emerson e Guerrero. Nenhum deles ficará, mas o técnico precisa saber até quando poderá escalá-los. O peruano foi titular no Rio de Janeiro, até fez uma boa partida, mas perdeu um gol incrível na etapa final. Sheik começou no banco e entrou no segundo tempo, com uma atuação que pouco melhorou a equipe. 

Guerrero deve se despedir do Corinthians no domingo, contra o Palmeiras, em Itaquera. Em seguida, o jogador se apresentará à seleção peruana para disputar a Copa América. A competição acaba em 4 de julho. Ele tem contrato até 15 do mesmo mês e, mesmo que o Peru seja eliminado antes, dificilmente retornará ao Timão. O Timão cogita até liberá-lo antes para tentar economizar um mês e meio de salários – recebe R$ 480 mil mensais. 


Emerson vive situação semelhante: tem contrato até o fim de julho, mas a direção torce para que ele encontre um novo clube rapidamente e saia. Com isso, economizaria mais de R$ 1 milhão. Usado em três partidas do Brasileirão, ele pode atuar em apenas mais três. Tite não abre mão de dar a ele um jogo de despedida, como titular. 
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