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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Esportes

Del Nero descarta deixar a CBF e afirma nunca ter recebido propinas

A prisão de José Maria Marin, a entrega de documentos ao Ministério Público e uma crise no futebol brasileiro e mundial. Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo del Nero deu explicações sobre a situação da entidade diante das acusações feitas na investigação realizada pelos Estados Unidos. Ao desistir de participar do congresso da Fifa em Zurique, na Suíça, desembarcou no Rio de Janeiro na madrugada desta sexta-feira, passou em sua casa na Barra da Tijuca e se dirigiu à sede, onde iniciou um planejamento para se posicionar.


Del Nero negou qualquer participação no esquema investigado pelos americanos e a possibilidade de ser o "co-conspirador 12", um dirigente que teria recebido propina da Copa do Brasil segundo a investigação. Ele garantiu que sua administração na CBF, iniciada há pouco mais de um mês não tem qualquer mácula.

- Não tenho nada a ver com isso. Eu não sou (o co-conspirador#12). Não recebi dinheiro, nem receberia - disse Del Nero.

A entrevista coletiva do presidente, marcada para as 11h30, teve um atraso de 30 minutos. Del Nero teve companhia em uma mesa recheada de personagens, mas foi o único a ser questionado. Ele sentou no centro de sete dirigentes da CBF: Reynaldo Buzzoni, diretor de registros, Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico, Rogério Caboclo, diretor financeiro e de planejamento estratégico, Walter Feldman, secretário geral, Gilberto Ratto, diretor de marketing, e Manoel Flores, diretor de competições.


Discurso inicial


"É um momento difícil para a CBF. Uma vez que nós tivemos envolvidos com um ex-presidente e atual vice-presidente. Face a esse momento difícil, resolvi partir da Suíça para o Rio de Janeiro para poder de forma positiva, de forma correta, cumprir e dar as explicações necessárias não só às autoridades, mas à imprensa do Brasil".


Romário e a CPI no Senado

"Com relação ao senador Romário, não é de hoje que me ataca. Toda vez vou ao Judiciário e tomo as providências. Pelo menos em uma delas já foi condenado. Vou continuar processando. Enquanto me ofender, processarei. Renúncia não existe comigo até porque não há razão alguma para eu renunciar".
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