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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Filha de ex-prefeito de NY, bilionária tenta levar holofotes para o hipismo

Foto: (Foto: Reprodução / Facebook)

Georgina Bloomberg compete nas provas de saltos individual e por equipe

Georgina Bloomberg compete nas provas de saltos individual e por equipe

O sobrenome chama atenção antes mesmo de as pessoas assistirem Georgina Bloomberg em ação nas competições. Representante dos Estados Unidos na equipe de hipismo dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a atleta carrega o peso de ser de uma tradicional família do país e filha do ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. Herdeira de uma fortuna bilionária, no entanto, ela sabe que sua fama de socialite atrai os holofotes. Aos 32, aprendeu a usar isso de uma forma positiva.


- Eu coibia publicidade somente por causa do meu pai. Se o holofote vai estar em mim não importa como, quero trazer uma vantagem pelo esporte. Também tenho um trabalho, uma causa de caridade da qual me orgulho muito - disse Georgina.

De acordo com a versão mais atualizada da lista da Forbes, Michael Bloomberg é atualmente dono da 14ª maior fortuna do mundo, avaliada em em US$ 35 bilhões. Em Toronto, sua filha caçula compete nas provas de saltos individual e por equipes. Apesar de praticar a modalidade desde que tinha apenas quatro anos, ficou bastante tempo afastada. Há pouco mais de um ano, inclusive, foi mãe de seu primeiro filho. Em 2003, fez parte do documentário ''Born Rich'' (em português nascidos ricos), que discutia como era a vida de herdeiros milionários. Simpática e atenciosa durante sua primeira passagem pelo local de competição no Canadá, Georgina diz que o que mais lhe encanta no esporte é o fato de todos terem a chance de brilhar.

-  Se existe um holofote em mim, por outras razões, posso usar para o que quero chamar atenção. A vida é o que você faz dela. Tenho muito amor pelo esporte. Não importa quem você é ou o que você tem, no esporte todos tem a mesmas chances trabalhando duro. Isso é algo que eu sempre adorei - disse Georgina Bloomberg.

Sempre na mídia e nas páginas de revistas, Georgina não tem medo da modalidade que escolheu. Reconhece que já sofreu alguns acidentes, alguns até assustadores. O mais grave, talvez, foi uma concussão em que fraturou a vértebra durante um mostra de cavalo em 2010. Mas engana-se quem achou o susto a afastaria dos cavalos.

- Tive algumas quedas, ossos quebrados, quebrei a coluna. Mas isso faz parte do esporte, sempre fez. É algo que me deixou mais forte. Aprendi a me cuidar e me fortalecer. Todas as vezes que lutei contra uma lesão foi um intervalo bom para se ter e voltar mais forte - disse. 

Georgina Bloomberg inicia sua participação oficial no Pan de Toronto, o seu primeiro, nesta terça-feira e encerra no sábado. Ela se diz satisfeita apenas pelo fato de fazer parte do time americano. Profissional desde meados de 2004, ela sonha em se classificar para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.

- Estou muito feliz de estar aqui. É uma grande honra para mim. Meu grande objetivo do ano. Acho que o time está muito bem e temos grandes chances - finalizou.

Brasil leva duas medalhas no hipismo CCE

Neste sábado, os cavaleiros brasileiros conseguiram duas medalhas na disputa do hipismo CCE (Concurso Completo de Equitação). A equipe formada por Ruy Fonseca, Carlos Parro, Henrique Pomblon e Márcio Jorge Carvalho conseguiu a medalha de prata da disputa (totalizando 140.70 pontos perdidos). O ouro ficou com Estados Unidos, e os canadenses fecharam o pódio.

No CCE individual, Ruy Fonseca chegou bem perto do ouro, mas levou o bronze. Liderando a briga, ele foi o último a se apresentar nos saltos, mas acabou derrubando o último obstáculo.
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