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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Em recuperação acelerada, Thaísa revela tensão e ritual como torcedora

Em recuperação acelerada, Thaísa revela tensão e ritual como torcedora
Os últimos dois meses trouxeram emoções diferentes para Thaísa. Todas bem distintas daquelas que está acostumada a viver dentro das quadras. As dores nos joelhos foram embora, mas deixaram uma ansiedade que até a própria bicampeã olímpica desconhecia. Quase dois mesesapós passar por cirurgia, a central teve que lidar com a tensão de assistir às companheiras de seleção em dois torneios nas últimas semanas, o Pan e a fase final do Grand Prix. Revelou ser uma torcedora que sofre como poucas.


- Acho que, desde que eu comecei, sempre estive na seleção. É meio doloroso ficar fora. Óbvio que escolhi fazer a cirurgia, mas foi uma lesão. Não foi porque estava de folga e queria descansar. Tive que parar mesmo. A gente fica triste, né? Eu adoraria estar lá. Quando algo começava a dar errado, eu desligava a TV, saía da sala - contou a atleta, que esteve no lançamento do filme  "Ouro, Suor e Lágrimas", documentário que retrata a década vitoriosa da modalidade no Brasil. 

Tanto no Grand Prix, nos Estados Unidos, como nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, as brasileiras foram derrotadas pelas seleções americanas. Em Omaha, saíram com o bronze,enquanto em Toronto levaram a prata. Os dois torneios simultâneos deram ainda menos sossego para Thaísa, que contou ter seu próprio ritual.

- Eu ficava falando na frente da TV. Minha mãe olhava para mim e dizia: ''Elas não estão te ouvindo'' (risos). Tensão mesmo. Acaba que você vira um torcedora mais forte ainda. Você já esteve ali dentro. Vira a torcedora número 0. Sempre que tem um ponto muito difícil, eu fecho os olhos e não vejo - conta.

Em ritmo acelerado de recuperação, a jogadora do Osasco tem como objetivo voltar a treinar para valer em dois meses. Por enquanto, tem feito muita fisioterapia e musculação. Mesmo longe de quadra, tem suado a camisa para poder se manter forte. A evolução acima do esperado pelos médicos é motivo de celebração após ter que operar os dois joelhos. A expectativa é que ela volte para a próxima edição da Superliga.

- Acho que daqui a uns dois meses eu já posso voltar a treinar. Estou evoluindo muito bem. Até um pouco à frente do que eles esperavam. O médico está satisfeito, e eu estou feliz. É óbvio que ainda tem muita coisa para melhorar, não estou saltando. Tem que ter cuidado, porque foram os dois joelhos. Mas estou feliz que está dando tudo certo - completou.
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