A tragédia que se abateu sobre Paris e comoveu todo o mundo também deixou os pilotos da Fórmula 1 em estado de perplexidade. Após o treino classificatório em Interlagos, no sábado, os alemães Sebastian Vettel e Nico Rosberg falaram que o clima de disputa na pista de corrida fica em segundo plano após o acontecimento de episódios da magnitude dos atentados terroristas que chocaram a França e deixaram mais de 120 mortos.

- O que aconteceu faz todas as outras coisas se tornarem relativas, sabe? Foi uma tragédia, e a disputa não é importante em relação a isso. Com as redes sociais hoje em dia, você fica muito próximo do que acontece, mesmo estando longe geograficamente, e isso faz as coisas ficarem mais intensas e muito mais chocantes - analisou Rosberg. 

- É algo que realmente te choca. Eu estava no carro, voltando para o hotel, quando soube o que tinha acontecido. É claro que fica um sentimento estranho na hora de dormir. Como Nico disse, os nossos pensamentos estão com as vítimas e seus familiares. No fim das contas, não há nada que possamos realmente fazer para ajudar. Isso é muito trágico - concluiu Vettel.

Neste domingo, os ataques do dia 13 de novembro serão lembrados durante a cerimônia de abertura do GP do Brasil. A FIA fará um tributo às vítimas da tragédia durante a tradicional parada dos pilotos que antecede a largada, com a exibição de uma bandeira francesa decorada com o sinal de luto. Às 13h45 (de Brasília), os 20 competidores se reunirão para prestarem um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. Único francês do grid, Romain Grosjean, da Lotus,correrá com uma braçadeira estampada com as cores de seu país.