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Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

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Wellington Paulista faz três e Cruzeiro vence Náutico

O Cruzeiro fez 4 a 2 sobre o Náutico, no Mineirão, e, pela primeira vez neste Campeonato Brasileiro, venceu duas partidas consecutivas. A torcida deixou o estádio com a sensação de que o time está retomando o futebol do primeiro semestre, de um time finalista da Copa Libertadores.


A Raposa chega à 12ª posição na classificação, com 27 pontos somados. Enquanto isto, o Náutico continua em 17º, dentro da zona de rebaixamento, com 21.

O próximo jogo do Cruzeiro vale, na verdade, pela 11ª rodada. Na quinta-feira, o time enfrenta o Botafogo, no Rio de Janeiro, jogo que deveria ter sido em julho, mas foi adiado por causa da Libertadores. O Náutico volta a campo só no sábado, contra o Atlético-PR no Estádio dos Aflitos.

O jogo - O Cruzeiro veio a campo sem Kléber. O motivo oficial era uma dor muscular no púbis, mas a verdade é que o Porto tem interesse em contratá-lo e a negociação pode ser concluída em breve.

O substituto não deu tempo para que a torcida sentisse falta do Gladiador. Com menos de 20 segundos de partida, Wellington Paulista desviou de cabeça um cruzamento de Gilberto, da direita, e abriu o placar para o time mineiro.

O Náutico também tinha um atacante de qualidade, capaz de decidir. Gilmar puxou contra-ataque, penetrou na área, tentou driblar o zagueiro Gil e caiu. O árbitro Pablo dos Santos Alves marcou pênalti, que o próprio Gilmar cobrou bem para empatar o jogo aos seis minutos.

Era como se estivesse 0 a 0 de novo e o jogo tomou seu rumo natural. O Náutico se fechou, sem oferecer espaços, e cabia ao Cruzeiro ter a iniciativa do jogo e paciência para se desvencilhar da marcação.

Numa dessas jogadas em que o time da casa rodava a bola a procura de brechas na marcação, o volante Fabrício resolveu arriscar de fora da área. Mesmo sendo destro, ele encheu o pé esquerdo e acertou o ângulo de Gledson, fazendo 2 a 1 aos 29 minutos.

O Cruzeiro foi rápido e aproveitou o baque para marcar mais um. Num contra-ataque, Henrique invadiu a área, partiu no mano a mano, buscou o contato com Vagner e o árbitro mais uma vez marcou pênalti. Wellington Paulista bateu com muita força para ampliar.

O jogo ficou mais aberto, o que era melhor para o time mineiro, que tinha a vantagem no placar e mais qualidade técnica. Tinha também Fábio, seguro sempre que exigido. No ataque, Thiago Ribeiro chutou para fora a última boa chance celeste na primeira etapa.

O intervalo durou cerca de 40 minutos. Os dois times já tinham voltado a campo quando apagaram-se muitos dos refletores do Mineirão, de modo que foi preciso esperar pela iluminação para que a partida recomeçasse.

O segundo tempo começou, mas o jogo demorou a engrenar. Mesmo precisando marcar dois gols, o Náutico não se expunha. O Cruzeiro, por sua vez, valorizava a posse de bola, atacando com paciência.

Depois de cerca de 15 minutos rodados, as luzes do Mineirão voltaram a fraquejar e a partida teve que ser interrompida novamente. Desta vez, foram apenas dez minutos de pausa forçada.

Quando o jogo voltou, o técnico Adilson Batista promoveu a estreia do atacante equatoriano Guerrón. O Cruzeiro ganhou em velocidade e ficou mais forte no ataque. Marquinhos Paraná recebeu passe de Soares na cara do gol, mas chutou para fora a chance do quarto gol.

Numa noite de pouca luz, as estrelas do Cruzeiro ainda brilhariam. O estreante Guerrón cruzou na medida para Wellington Paulista, de cabeça, marcar o seu terceiro na partida. Eram rodados 48 minutos, considerando que o relógio não foi parado enquanto faltou energia elétrica.

O Náutico ainda tinha futebol para mostrar. Aos 53 minutos, Carlinhos Bala recebeu na área, girou e bateu cruzado, fora do alcance de Fábio, descontando o marcador.
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