O presidente da França, Nicolas Sarkozy, defendeu nesta segunda-feira a candidatura do Rio de Janeiro para sediar a Olimpíada de 2016. Durante sua rápida visita ao Brasil, Sarkozy disse que a França apoia integralmente a candidatura brasileira para sediar os Jogos Olímpicos.
"Toda a França sustenta a candidatura do Rio para os Jogos Olímpicos de 2016. Nosso voto é de vocês, desejamos que isso ocorra. Seria formidável para o Brasil e para a América Latina. Nós apoiaremos vocês 100%", afirmou Sarkozy.
Bem-humorado, o presidente francês cobrou, em troca do apoio à candidatura do Rio, que o Brasil também fique ao lado da França na sua pretensão de sediar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018.
"Se consideramos a candidatura de Annecy [cidade francesa] dois anos mais tarde, em 2018, afinal de contas ela não faz tanta concorrência às numerosas estações de esqui brasileiras. Talvez vocês possam apoiar nossa candidatura para os Jogos Olímpicos de Inverno", afirmou.
Além do Rio, Madri (Espanha), Tóquio (Japão) e Chicago (Estados Unidos) disputam a vaga para sediar os Jogos Olímpicos de 2016.
Lanterna na primeira avaliação da corrida à Olimpíada de 2016, há mais de um ano, o Rio de Janeiro igualou-se na semana passada aos concorrentes no segundo e definitivo relatório do COI (Comitê Olímpico Internacional). A entidade escolhe a sede dos Jogos em Copenhague, dia 2 de outubro. O relatório do COI manteve questionamentos sobre a infraestrutura do Rio, mas amenizou críticas do primeiro documento. A postulação brasileira superou alguns rivais em apoio popular, qualidade do dossiê e aval dos governos.
Copa
Lula também citou a Copa de 2014, que será sediada no Brasil, como um dos motivos para o país firmar parcerias com a França e outras nações para obras de infraestrutura que serão executadas em consequência da escolha brasileira.
"A crise mundial nos deixou o desafio de superar esse nível de intercâmbio comercial. As oportunidades estão aí, como os preparativos para a Copa, o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], a exploração do pré-sal e o trem bala que nós queremos fazer ligando o Rio a São Paulo", disse Lula.
