As argentinas ganharam de 87 a 65 sobre as adversárias venezuelanas. A partida confirmou a vitória do time argentino, como já era esperado em função dos três primeiros quartos. A equipe vencedora se manteve à frente durante todo o jogo e fechou o primeiro quarto em 25 a 19, o segundo em 52 a 36, e o terceiro em 73 a 45.

No transcorrer da última partida da noite, no Ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá, no primeiro dia da 6ª Copa América de Basquete Feminino, as jogadoras da Venezuela não entregaram os pontos, disputaram o último quarto até o instante final. Elas chegaram até a diminuir a diferença para as adversárias. Mas esta quarta-feira (23.09) não era a noite delas. As argentinas forçavam o placar que chegou a ter vantagem de até 29 pontos.

O técnico da seleção da Venezuela, Enrique Gil, credita o resultado à experiência do time argentino. “A argentina é uma equipe tradicional que participa de olimpíadas e campeonatos mundiais, já a Venezuela não tem muita experiência internacional e isso fez a diferença no jogo de hoje. Nossa defesa não conseguiu segurar o ataque argentino e ofensivamente cometemos muitos erros”, compara.

Enquanto a Venezuela se esforçava ao máximo, o time argentino jogou com titulares e reservas. Segundo o técnico do time argentino, Eduardo Pinto, ele jogou com as 12 jogadoras porque a Copa América é uma competição de cinco dias. “Se não rodar com o grupo haverá um desgaste físico muito grande. A defesa alternou bons e maus momentos e precisa ter mais regularidade. Uma vitória amanhã contra o Chile nos garante na semifinal”. Mas Eduardo pretende enfrentar o Brasil. “Numa possível decisão deveremos ter o Brasil pela frente. Mas o mais importante é garantir a vaga para o mundial”, calcula.

As cestinhas da partida foram as jogadoras da Venezuela Ofelia Villarroel, que fez 17 pontos, com aproveitamento de 100% em lances livres, e a atleta argentina Alejandra Reggiardo, também com 17 pontos e um aproveitamento de 100% nos lances de dois pontos.

No ginásio só a imprensa e alguns torcedores brasileiros da Venezuela acompanharam a disputa até ao final, mas com muito entusiasmo.