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Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

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De olho no penta e em revelar talentos, Brasil estreia no Mundial Sub-20

Presente em 15 das 16 edições do Mundial Sub-20, quatro vezes campeão, o Brasil é o país que melhor aproveita o torneio para revelar talentos. Doze jogadores que passaram antes por essa competição posteriormente se consagraram com o título da Copa do Mundo. Os mais desconfiados talvez digam que a atual geração não tem muitas caras conhecidas. Mas a boa notícia é justamente essa: neste domingo, quando o Brasil estrear contra a Costa Rica, em Port Said, no Egito, podem estar nascendo novos craques e mais uma futura estrela na camisa pentacampeã mundial.


Tetracampeã do torneio (2003, 1993, 1985 e 1983), a seleção brasileira está no grupo E da competição que, além da Costa Rica, conta com Austrália e República Tcheca.

- Um Mundial Sub-20 é único na carreira de um jogador e não volta mais. Certamente nosso desempenho aqui vai contar para nossa carreira lá na frente. Se fizermos uma grande campanha vamos ser olhados de forma diferente quando voltarmos para o nosso clube e até em uma futura convocação para a seleção principal – analisa o meia Giuliano, do Inter, o camisa 10.

O Brasil chegou ao Egito com o objetivo e a obrigação de buscar o título, mas o técnico Rogério Lourenço vê o Mundial também como uma grande oportunidade de aperfeiçoamento.

- Para o treinador é muito bom passar pelas categorias de base, é aqui que você forma seus conceitos de trabalho. E para o jogador também faz uma diferença enorme. Depois dessa experiência eles certamente estarão à frente de muitos outros jogadores inclusive por um lugar na seleção principal – acredita Rogério, citando o exemplo do volante Sandro, do Internacional, capitão na conquista do Sul-Americano sub-20, em fevereiro deste ano, que já está entre os convocados de Dunga para as Eliminatórias da Copa.

- A gente fica muito feliz pelo Sandro e se espelha no exemplo dele para também buscar nosso espaço – confirma o zagueiro Dalton, do Fluminense.

Passado vencedor

Em 1989, justamente quando dez dos 21 jogadores do atual elenco nasceram, Rogério ajudou o Brasil a conquistar o terceiro lugar no Mundial Sub-20 disputado na Arábia Saudita. Exatos vinte anos depois, já com o sobrenome Lourenço agregado à assinatura, o ex-zagueiro de Flamengo e Cruzeiro vive o ponto mais alto de sua carreira como treinador. E reconhece grandes diferenças entre as duas gerações.

- Muita coisa mudou de 89 pra cá. Hoje o jogador tem uma mentalidade mais profissional, há uma cobrança entre eles mesmos por um comportamento mais maduro. Naquela época todos ainda eram juniores, hoje muitos que estão aqui já são titulares de seus times – explica.

Casos como o do atacante Ciro, que em menos de um ano foi alçado à condição de grande revelação do Sport e depois passou a ser criticado pela má campanha do time no Brasileirão. O Mundial, para ele, é uma chance de se afirmar como grande jogador.

- Muitos dos que estiveram em uma Copa do Mundo passaram antes pelas categorias de base da seleção. Estou muito feliz por estar entre os melhores jogadores com até 20 anos do Brasil e tenho certeza de que essa experiência vai me ajudar muito no futuro – afirma Ciro, que jogará sua primeira grande competição pela seleção.

O técnico Rogério Lourenço deverá levar a campo a seguinte equipe: Rafael; Douglas, Dalton, Rafael Tolói e Diogo; Renan, Maylson, Giuliano, Paulo Henrique Ganso e Alex Teixeira; Alan Kardec.


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