O Cuiabá e outros 30 times que fazem parte da Liga Forte União, responderam a um ofício da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) neste sábado (11) se mostrando favoráveis à paralisação do Campeonato Brasileiro por conta da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul. O ofício foi enviado a todos os clubes pelo presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, solicitando posicionamento das equipes. A informação é do jornal O Globo.

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Além de Cuiabá, fazem parte da Liga Forte União: Athletico, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Botafogo, Botafogo-SP, Brusque, Chapecoense, Ceará, Criciúma, CRB, Cruzeiro, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Ituano, Juventude, Londrina, Mirassol, Náutico, Novorizontino, Operário-PR, Ponte Preta, Sport, Tombense, Vasco e Vila Nova. 

Vale lembrar que a CBF suspendeu os jogos de todos os times do Rio Grande do Sul por 20 dias devido às chuvas no estado. O confronto entre Cuiabá e Internacional, que aconteceria no próximo dia 19 na Arena Pantanal, foi adiado. A nova data para o jogo ainda não foi anunciada.

Os estádios e Centros de Treinamento do Internacional e do Grêmio estão alagados. A dupla Gre-Nal, junto com o Juventude, outro representante gaúcho na Série A, tem insistido junto à CBF pela paralisação do Brasileirão. Conforme O Globo, São Paulo, Flamengo e Palmeiras já se posicionaram contra a paralisação da liga nacional. 

De acordo com a reportagem, o ministro do Esporte, André Fufuco, enviou nesta sexta (10) um ofício à CBF solicitando à entidade paralisação total nos torneios nacionais, como Brasileirão e Copa do Brasil. 

Ednaldo, por sua vez, em entrevista nesta sexta, disse que a decisão deve ser tomada com um posicionamento de cada clube. 

“A CBF quando define uma competição faz reuniões de conselho técnico da Série A, da B, da C, da D e também das competições de base. Se se pede uma paralisação, nós vamos dar conhecimento a cada clube, a cada Série desses clubes, para que eles possam se posicionar com relação ao documento do Ministério do Esporte. E, a partir daí, se for necessário, reunir o conselho técnico para que eles possam deliberar”.