O Tribunal de Grande Instância de Paris vai dar no dia 5 de janeiro o veredicto sobre a ação que o italiano Flavio Briatore, ex-chefe da equipe Renault de F-1, move contra a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), que o baniu da categoria.
Briatore apresentou um recurso contra a FIA para obter a anulação de sua expulsão da F-1. Ele também pede um ressarcimento de um milhão de euros (R$ 2,58 milhões), segundo informou o jornal britânico "The Guardian".
Segundo o italiano, a FIA não seguiu normas nem procedimentos apropriados ao tomar a decisão e por isso exige um ressarcimento por danos em sua reputação.
Briatore foi banido da F-1 pelo Conselho Mundial da FIA por causa do acidente causado de forma proposital por Nelsinho Piquet na corrida de Cingapura em 2008. O fato provocou a entrada do safety car na pista. Com isso, beneficiou Fernando Alonso, que estava na Renault e que acabou vencendo a prova.
Nelsinho apontou Briatore e o então engenheiro chefe da equipe, Pat Symonds, como mentores do acidente. Symonds foi suspenso por cinco anos. Nelsinho não foi punido, assim como Alonso. O resultado da corrida foi mantido.
O "Guardian" revelou ainda que Symonds se unirá ao recurso e que Briatore alegará que o ex-presidente da FIA Max Mosley atuou com o desejo de vingança pessoal.