“Um atleta de vôlei tem que ser um atleta 24 horas por dia. Isso requer concentração, desprendimento de algumas diversões comuns aos jovens”. As palavras são do jogador de vôlei (Cuiabá Vôlei Clube) Anderson Almeida Ventura, mais conhecido por “Sinistro”. É um dos paulistas que se integrou à equipe cuiabana para suar a camisa e somar vitórias, depois de passar pela equipe (SP) da Fundação Universitária Vida Cristã.

“Não conhecia Mato Grosso, Cuiabá. Já estou aqui há um mês e meio, treinando duro, de forma dedicada, compenetrada. Tem que ser assim para chegarmos às vitórias”, explica Anderson. “Nosso treinador, João Marcondes, é ótimo, conhece de tudo sobre vôlei. Tem nos ajudado e incentivado bastante”.

Outro que chegou há pouco tempo é Alexsandro Nascimento, natural de Pernambuco, vulgo “PE”, por conta da sigla do seu estado de origem. O time cuiabano, por enquanto, só tem dois contratados da terra. “É formado mais por atletas de fora. Neste sábado, dia cinco, enfrentamos o Vôlei Futuro, de Araçatuba (SP). Até 22 de dezembro acontecem mais seis jogos”.

Eis a agenda da Superliga Nacional de Vôlei: no dia 10 a equipe cuiabana enfrenta o Sesi, em São Paulo; dia 15, ainda em SP, o adversário do Cuiabá Vôlei Clube é o SKY Pinheiros, que será televisionado; dia 17, em Cuiabá, às 20h30m, o jogo acontece no Ginásio Aecim Tocantins, contra o UCS, de Brasília. E dia 22, em Minas Gerais, Cuiabá enfrenta a equipe de vôlei de Montes Claros.

Nascimento enumera que 17 equipes brasileiras formam a Superliga Nacional de Vôlei, todas dispondo de atletas do mais alto nível. “Só para se ter uma noção precisa da qualidade técnica desses atletas, 55 campeões olímpicos disputam esse torneio. Que, por sinal, tem a participação de 90% dos jogadores da atual seleção brasileira de vôlei”.