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Quinta-feira, 01 de agosto de 2024

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'Acabaram com a minha vida', diz vítima de pancadaria após jogo

A polícia já começou a identificar os vândalos que agrediram policiais, destruíram um estádio e levaram terror às ruas de Curitiba. Nas investigações, devem ser usadas imagens gravadas durante o jogo de domingo (6), entre Coritiba e Fluminense. A confusão começou após o rebaixamento do Coritiba para a Série B do Campeonato Brasileiro. A reação desmedida representou um duro golpe contra o próprio clube.

A polícia já começou a identificar os vândalos que agrediram policiais, destruíram um estádio e levaram terror às ruas de Curitiba. Nas investigações, devem ser usadas imagens gravadas durante o jogo de domingo (6), entre Coritiba e Fluminense.


A confusão começou após o rebaixamento do Coritiba para a Série B do Campeonato Brasileiro. A reação desmedida representou um duro golpe contra o próprio clube. O prejuízo foi estimado em R$ 500 mil. O estádio Couto Pereira foi interditado por tempo indeterminado pela Justiça Desportiva, até que o Coritiba seja julgado e talvez punido de forma ainda mais severa.

Pelo menos 18 pessoas ficaram feridas, incluindo a enfermeira Tânia Regina da Silva. Ela voltava do trabalho, quando uma bomba foi jogada no ônibus. Na explosão, ela perdeu três dedos da mão direita. “Eles acabaram com a minha profissão, acabaram com a minha vida, acabaram com tudo, inclusive meus sonhos. São uns monstros”, lamenta a vítima, que permanece internada.

No mesmo hospital que ela, está um rapaz de 19 anos, que foi ferido na cabeça. Ele passou por cirurgia e continua na UTI, em estado grave, porém estável. A suspeita é que ele foi baleado, mas não foram encontrados resquícios de projétil, de acordo com a assessoria de imprensa da unidade de saúde.

Perícia

A polícia fez uma perícia no estádio. O Ministério Público do Paraná designou um grupo de promotores para acompanhar as investigações.

Os torcedores que promoveram o tumulto e as agressões podem ser acusados de vários crimes: tentativa de homicídio, lesão corporal e danos ao patrimônio. Mas eles só vão ser responsabilizados se a polícia conseguir identificá-los.

As imagens gravadas mostram que o bandeirinha foi o primeiro a sofrer as conseqüências da invasão. Um rapaz com um tripé de máquina fotográfica nas mãos incitou os torcedores a invadir o campo. Um outro pegou um pedaço de madeira no chão para enfrentar os policiais. Uma multidão invadiu o campo e a polícia recuou. Um policial foi atingido e caiu. A confusão foi classificada como uma batalha campal pelo árbitro do jogo e só acabou quando os PMs usaram balas de borracha.

Segundo a polícia, um suspeito de agredir o policial militar foi detido na segunda-feira (7), depois de uma denúncia anônima.


A polícia pede ajuda da população para identificar os envolvidos no quebra-quebra, que passou dos portões do estádio e chegou às ruas da capital paranaense.
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